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9 de abril, 2021

Abre ou fecha? Eis a questão A Justiça mandou fechar tudo, mas não disse como e nem quais as portas – o que seria essencial […]

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Supremo Tribunal Federal - STF

Abre ou fecha? Eis a questão

A Justiça mandou fechar tudo, mas não disse como e nem quais as portas – o que seria essencial na opinião do desembargador – poderiam abrir. O resultado foi uma tremenda confusão durante a manhã desta sexta-feira (9) em todo o Distrito Federal, não apenas entre os comerciantes, mas também entre os fiscais, que não sabiam exatamente o que fazer, uma vez que o decreto que o GDF havia publicado anteriormente caducou.

O fato é que este é um caso em que a Justiça bate cabeça e o cidadão paga por essa indefinição, baseada apenas na vontade própria de um magistrado e não na análise do mérito de uma questão que mexe com milhares de pessoas. Os tribunais inferiores, com decisões monocráticas, estão decidindo contra um assunto já pacificado pelo Supremo Tribunal Federal: quem determina as ações de prevenção durante a pandemia são os estados e municípios.

Quem paga pela insegurança são principalmente os comerciantes, que abasteceram seus estabelecimentos, assumiram dívidas e agora estão na incerteza. No meio da manhã, fim do suspense: abriu tudo. Até quando?

Vigiando de perto

O governador Ibaneis Rocha esteve nesta manhã visitando as estruturas dos três hospitais de campanha que estão sendo construídos no autódromo, em Ceilândia e Gama, cada um para cem leitos. Ficou feliz ao ver que as obras estão avançadas, com possibilidade de serem entregues até mesmo antes do prazo previsto, dia 14. Até segunda-feira deve ser definida a empresa – ou empresas – que vão gerir as estruturas, inclusive com a contratação de pessoal. A previsão é que os hospitais funcionem por 90 dias, mas o prazo poderá ser ampliado.

Desanimador de auditório

O senador Izalci Lucas está aproveitando a folga no Senado – as reuniões são apenas à distância, via computador – para exercitar seus dotes de animador de auditório. Ele vem apresentando um programa de rádio onde recebe artistas e amigos, principalmente esses, para trocar figurinha. Não chega a ser um Luciano Hulk, ou um Wigão… aliás, não chega a ser nada, porque a conversa é muito aborrecida.

A volta do que não foi

O senador Reguffe não sabe o que fazer da vida. Há muitos anos ele prometeu que nunca iria se candidatar a uma reeleição, mas agora que está na hora da onça beber água ele se vê sem opções. Recentemente filiado ao Podemos, depois de ficar anos sem partido, ele não formou base, não se destacou como parlamentar, ficou distante do eleitorado e agora busca uma chapa majoritária para se aproximar. Mas o maior desafio será outro: terá de prestar conta ao DF do que ele fez. A lista é bem curtinha.

Ensaio para desfilar

O ex-governador Paulo Octávio não quer mais ficar longe do Congresso. Presidente do PSD do DF, ele pavimenta a volta com cuidado para evitar sobressaltos. Não diz ainda qual o cargo almejado, mas tem conversado com diversos partidos na tentativa de fazer uma ampla frente com objetivo comum. Esteve recentemente com Ibaneis Rocha elogiando a postura desenvolvimentista do governador e fazendo sugestões para o período pós-pandemia – acredita que com o avanço da vacinação a economia voltará à normalidade.

 

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