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1 de dezembro, 2021

Derrota do Fla esconde o bom negócio A derrota do Flamengo na final da Taça Libertadores da América deixou muitos memes na internet, mas além […]

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Derrota do Fla esconde o bom negócio

A derrota do Flamengo na final da Taça Libertadores da América deixou muitos memes na internet, mas além do humor houve quem se aproveitasse para criticar o Banco de Brasília por patrocinar o time carioca. Mas se soubessem o que está por traz da parceria entre os dois entes – time e banco – talvez batessem palmas para a ousadia e, principalmente, para a o sucesso da empreitada.

Uma transação bilionária

O Banco Nação BRB é um case de sucesso no mundo financeiro. No mercado, calcula-se que ele valha algo em torno de R$ 10 bilhões de reais, com dois milhões de contas de clientes espalhados por todo o mundo. Os executivos deste banco estão ultimando os preparativos para oferecer ações na Bolsa de Valores, prevendo-se um crescimento ainda maior, e dividendos para o clube carioca e para o BRB.

Sem divulgação, críticas fáceis

O erro do GDF é não divulgar essa ação, o que expõe governo e banco a críticas de quem acredita que isso é apenas uma jogada de marketing. Mas é negócio, e dos bons. O BRB já anunciou que vai depositar cerca de R$ 400 milhões nos cofres do GDF ainda este ano, resultada do lucro obtido pelo banco e que vai ser aplicado em obras e ações sociais no Distrito Federal – e neste valor ainda não há dividendos do Nação BRB.

Retorno financeiro para todos

O acerto com o Flamengo vai muito além do nome do BRB na camiseta do clube; é um modelo de negócio que ainda não havia sido feito no Brasil, mas que já é um sucesso, haja vista a saúde financeira do clube, um dos poucos que não enfrenta problemas de caixa. Faz bem para os cariocas e faz bem para os brasilienses, já que o GDF também ganha um reforço financeiro importante.

Clemente vai mesmo para TCDF

O secretário de Economia do GDF, André Clemente, será mesmo formalmente indicado pelo governador Ibaneis Rocha para ocupar uma das vagas de Conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Clemente terá de passar por sabatina na Câmara Legislativa antes de ter seu nome aprovado, mas ninguém acredita que haverá qualquer problema, já que ele tem apoio ostensivo de vários deputados distritais e até de atuais conselheiros.

Dono da chave do cofre

Clemente é o responsável por um – até então – inimaginável feito nas contas do Distrito Federal. O governo atual recebeu as chaves do GDF com um rombo de mais de R$ 7 bilhões de reais e está fechando mais um ano com superávit graças a uma política fiscal agressiva e criativa que recuperou ativos e trouxe confiança aos empreendedores, mesmo durante a pandemia de covid-19.

Saúde financeira sem igual

O Distrito Federal hoje mostra uma saúde financeira que não se vê em nenhum outro estado e o resultado são as centenas de obras que estão sendo feitas em todas as regiões administrativas, muitas de grande porte como o Túnel de Taguatinga e os viadutos do Recanto das Emas e Setor Policial Sul. Além disso, há dinheiro para programa sociais importante como o Prato Cheio, o Cartão Gás e a redução do preço do prato de comida nos restaurantes comunitários para R$ 1,00, o que sem dúvida tem ajudado muitas famílias a enfrentar a crise com um pouco menos de dificuldade.

Batalha jurídica a caminho

O governador Ibaneis Rocha não queria abrir mão de seu secretário, mas decidiu premiar Clemente com a indicação. Mas o ainda secretário pode ter que enfrentar uma batalha jurídica para assumir no novo cargo, uma vez que a vaga disponível, deixada pelo conselheiro Paiva Martins, é destinada a um auditor do TCDF. Não há nenhum nome para assumir e seria impensável esperar a realização de um concurso público para chamar um profissional da área. Mas já há uma ação em curso para tentar impedir a posse. O consolo é que Clemente é auditor concursado, mas do GDF.

 

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