Após lançar no Brasil os SUVs e-tron e e-tron Sportback, a Audi ampliará em breve a gama de elétricos no Brasil com um cupê esportivo
A marca confirmou para 2021 a chegada do RS e-tron GT, a versão mais apimentada do e-tron GT. A data de estreia e as especificações para o mercado brasileiro, no entanto, ainda mas a Audi revela que “os preços serão parecidos com o da concorrência”.
Falando em concorrência, o principal rival do e-tron no país será o Porsche Taycan, “primo” de plataforma lançado recentemente com preços entre R$ 589 mil e R$ 979 mil, de acordo com a versão. Com isso, podemos esperar o RS e-tron GT chegando por aqui na faixa de R$ 1 milhão.
Para honrar a sigla RennSport, o cupê elétrico será configurado para entregar o desempenho condizente com os carros da divisão esportiva. Ele será o carro de produção em série mais potente da história da Audi.
Para superar os 700 cv, o RS e-tron GT será equipado com um motor elétrico posicionado em cada eixo. Como no Taycan, a energia é fornecida pela bateria alojada no assoalho para manter o centro de gravidade o mais baixo possível. O componente possui 396 células, divididas em 33 módulos, para fornecer 83,7 kWh.
A Audi ainda não divulgou dados de desempenho, mas o RS e-tron GT deverá ter disposição parecida com a do Taycan Turbo S, suficiente para atingir os 100 km/h em menos de 3 segundos e ser capaz de alcançar velocidade máxima acima dos 250 km/h (com limitador eletrônico para preservar a carga da bateria).
Por ter um motor em cada eixo, a tração será integral para funcionar como o sistema quattro dos carros a combustão, enviando o torque às rodas de acordo com a condição e o nível de aderência. No entanto, o gerenciamento é totalmente eletrônico nos próprios motores elétricos, diferentemente dos modelos a gasolina, que necessitam de transmissão e diferencial mecânicos para se moverem.
Foto: Auto Express / Reprodução
Foto: Auto Express / Reprodução
Além disso, o RS e-tron GT terá eixo traseiro direcional, recurso que ajuda na correção da trajetória do veículo nas curvas. Em baixas velocidades, as rodas traseiras são esterçadas em alguns graus para o lado oposto ao das rodas dianteiras para dar maior agilidade ao carro. Acima de 60 km/h, as rodas giram para o mesmo lado para aumentar a estabilidade.
Fotos: Divulgação
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