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Brasil está no mesmo lugar de antes da pandemia, diz Guedes

21 de janeiro, 2022

No Fórum Econômico de Davos, ministro afirmou que país ‘agiu rapidamente’ para conter impacto econômico da pandemia O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira […]

Brasil está no mesmo lugar de antes da pandemia, diz Guedes
Washington Costa/Ascom/ME

No Fórum Econômico de Davos, ministro afirmou que país ‘agiu rapidamente’ para conter impacto econômico da pandemia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (21) que o Brasil está “exatamente no lugar que estava antes da crise”, referindo-se ao impacto econômico no país desde o início da pandemia de Covid-19. Segundo Guedes, o país tomou as medidas necessárias para combater os efeitos da crise sanitária. A declaração foi feita durante participação no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em reunião realizada de forma remota, o ministro afirmou que a inflação não deve ser transitória porque os países não agiram quando era necessário. “Eu penso que os bancos centrais estão dormindo no volante. Eles deveriam acordar, e eu penso que será um problema para o mundo ocidental, um problema real para todo o mundo. No Brasil, como tivemos uma experiência muito trágica, nós agimos rapidamente”, declarou.

O ministro afirmou que a dívida pública no Brasil ficará em torno de 80% do PIB, o que representa um número abaixo da previsão inicial para 2022. Para o ministro, o país teve grande sucesso nas suas ações e evitou uma “depressão”.

“Nós criamos 4 milhões de empregos, 3 milhões de empregos formais apenas neste ano, em 2021, no último ano. Nós preservamos 11 milhões de empregos no mercado formal. Nós demos assistência a 68 milhões de brasileiros, com transferência direta de renda”, afirmou.

A reunião aconteceu de forma remota. Guedes falou a partir de Brasília e foi o último dos presentes a se pronunciar. Também estiveram na reunião a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, o presidente do Banco do Japão, Kuroda Haruhiko, a diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, e a ministra das Finanças da Indonésia, Mulyani Indrawati.

 

Fonte: BRASÍLIA | Lucas Nanini, do R7, em Brasília