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23 de março, 2021

Desespero O setor de bares e restaurantes faz figa, planta arruda (ops) e rezam terços para que os números da Covid-19 no DF melhorem de […]

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Tomaz Silva/Agência Brasil

Desespero

O setor de bares e restaurantes faz figa, planta arruda (ops) e rezam terços para que os números da Covid-19 no DF melhorem de tal forma a conseguir com o governo um relaxamento nas medidas na próxima semana. O próprio governador já sinalizou que a redução na taxa de ocupação das UTIs, nem que sejam com as novas, vai influenciar neste relaxamento, pois o segmento não aguenta mais duas semanas só de delivery.

 

Desespero II

Os horários serão bem restritos, até no máximo as 19h.Assim como regras de funcionamento com espaço, e equipamento de sanitização.   Mas o principal, segundo o governo, é o compromisso dos empresários em impedir cenas de aglomeração como as que ocorreram antes do toque de recolher.

 

Desespero III

Se não reabrirem antes do feriado da páscoa, ou se forem obrigados a fechar novamente, os cálculos iniciais da Abrasel é que mais de 80% dos estabelecimentos serão obrigados a demitir, com um impacto na economia local sem precedentes.

 

Anúncio em casa

O ministro da Cidadania, João Roma Neto afirmou em entrevista a uma rádio de seu estado, a Bahia, que o novo auxílio emergencial começará a ser pago no dia 04 de abril. A média que o ministro tentou fazer em casa pegou mal com o presidente que queria fazer um barulho maior em nível nacional.

 

Prazo acabando

Pessoas físicas e jurídicas têm até o dia 31 de março para aderir ao Programa de Incentivo à Regularização Fiscal (Refis). Quem tiver débitos com o GDF pode simular valores e condições; negociar os débitos; e, gerar documentos para o pagamento de forma totalmente digital, sem sair de casa. Basta acessar o Portal de Serviços da Receita do DF. Até o momento, com o Refis 2020, foram refinanciados mais de R$ 2,6 bilhões.

 

Brasileiro que mais indústria

A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Indústria do Pais na visão da população, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que nove em cada 10 brasileiros concordam totalmente ou em parte que ter uma indústria forte deve ser prioridade para o País.

 

Brasileiro quer indústria II

Os números cresceram ainda mais após a pandemia revelar as fragilidades do nosso parque industrial que não só ficou sem remédio de ponta, como sofre até com a flat e insumos como seringas e mascaras.

 

Guedes é o próximo?

Depois que o Ipiranga perdeu inúmeros frentistas, que largaram o governo para voltar a iniciativa privada (sendo o último o presidente do BB), já há quem avalie que a vida útil de Guedes no governo está chegando ao final. O ministro agora tem que conviver com críticas até de quem o apoiava incondicionalmente. A carta dos economistas, muitos ligados ao mercado financeiro, a lojinha do Guedes, pode ter sido a gota d`água para a permanência. Bolsonaro nega.

 

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