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Hemocentros reforçam cuidados para doação de sangue

17 de julho, 2020

Higienização das áreas, instrumentos e superfícies também têm sido intensificados pelos hemocentros Atualmente no Brasil, 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue. O […]

Hemocentros reforçam cuidados para doação de sangue
Imagem de Ahmad Ardity por Pixabay

Higienização das áreas, instrumentos e superfícies também têm sido intensificados pelos hemocentros

Atualmente no Brasil, 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue. O percentual corresponde a 1,6% da população brasileira e está dentro dos parâmetros preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, esse número pode ser ainda maior. Por isso, o Ministério da Saúde reforça à população que as doações de sangue continuem, mesmo neste momento em que o País registra casos e óbitos pela Covid-19.

Pessoas com anemias crônicas, acidentes que causam hemorragias, complicações decorrentes da dengue, febre amarela e tratamento de câncer, por exemplo, continuam precisando de sangue para o tratamento. O consumo de sangue nas unidades de saúde é diário e contínuo, além disso, não há um substituto para o sangue e a disponibilidade é essencial em diversas situações e salva vidas.

Hemocentros estão preparados para doação de sangue durante pandemia

O período de inverno costuma ter uma baixa nos estoques de sangue no País, pois os meses são mais frios. Além disso, neste ano, especialmente, a situação da pandemia de Covid-19 traz ainda mais preocupação uma vez que há uma diminuição da ida de doadores aos hemocentros por conta da restrição de deslocamento ou mesmo do próprio adoecimento de muitos doadores regulares que se ausentaram, momentaneamente, de suas doações.

No Brasil, existem 32 hemocentros públicos de acordo com o Ministério da Saúde. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para o Coordenador-Geral de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde, Rodolfo Duarte Firmino, a população brasileira é reconhecida por sua postura solidária. Ele acredita que os brasileiros darão mais este bom exemplo ao mundo. “A pandemia está em momentos diferentes em cada estado, alguns no pico de contágio e outros chegando a este pico, o que leva a diferentes necessidades de doação, mas em comum a gratidão de todo o Brasil por este gesto”, certificou o Coordenador-Geral de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde, Rodolfo Duarte Firmino.

Quem pode doar

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores de 18 anos, é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos.

Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A frequência máxima de doações é de 4 doações anuais para o homem e de 3 doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de 2 meses para os homens e de 3 meses para as mulheres.

Em relação à Covid-19, a orientação é que indivíduos com casos suspeitos ou confirmados da doença aguardem 30 dias após a completa recuperação para doar.

 

Com informações do Ministério da Saúde