COLUNAS

Ponto Final

Audacioso plano eleitoral 

Candidatíssimo à reeleição, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), lançou um audacioso programa de transformação das comunidades do Estado. A operação envolve mais de 1200 policiais. Cheira algo bem eleitoreiro. Até porque o governo estadual não tem recursos para desenvolver um programa, que levaria no barato uns 10 anos para atingir seus objetivos. Só para se ter uma ideia, o programa se parece com as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criadas em 2008, pelo então secretário e Segurança, José Maria Beltrame, durante o governo de Sergio Cabral. Na época, o programa fez sucesso, mas esbarrou num problema de sempre: o Estado não cumpriu sua parte de levar serviços públicos para a comunidade.

Mourão lembrado

Em meio ao debate da operação desencadeada pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PL), surge o nome do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, como possível candidato ao governo do Rio. Muitos políticos e militares acreditam que com um trabalho forte no Rio, Mourão tem chances de vencer uma eleição.

Novo papel

Até parece que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), passou por uma profunda metamorfose e vestiu a camisa de antipetista e defensor do bolsonarismo. Ex-apoiador do ex-presidente Lula, Nogueira é um excelente ator político quando assume algum papel importante.

Emendas contra CPIs

O governo trabalha para evitar uma nova CPI das fake news e a recriação da CPI da Pandemia. Para obter sucesso em tal iniciativa, o governo usar um argumento poderoso: maior rapidez na liberação das emendas parlamentares.

Jogo populista

Câmara e Senado se unem em planos populistas e que não vão ajudar a baixar os preços dos combustíveis. O presidente da Câmara, Arthur Lira, fiel garantidor do mandato do presidente Jair Bolsonaro, já tentou e fracassou. Agora, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tenta fazer a mesma coisa. Acredita-se que o resultado será o mesmo.

Um caminho

Colocado de lado na corrida presidencial, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, espera que o União Brasil encontre um caminho a partir do mês de fevereiro. Mandetta já foi visto como um bom candidato, mas o tempo provou o contrário.

PL faz mudanças

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, está fazendo uma espécie de “faxina” nos diretórios do seu partido em todo o país. Como os diretórios são provisórios, tudo pode ser feito com um telefonema ou até mesmo pelo zap.

Érika alerta

A deputada federal Érika Kokay (PT-DF) alerta que alguém precisa avisar o presidente Jair Bolsonaro que    repetir a fórmula eleitoral de 2018 não vai salvar sua candidatura nem melhorar sua popularidade”.  E arremata: “o povo brasileiro está amargando a fome, o desemprego e a inflação. Bolsonaro não tem projeto para tirar o Brasil do abismo. Só tem ódio e mentiras! ”.

Energia elétrica

Uma coisa difícil de se entender é a razão do governo viver constantemente socorrendo as empresas de distribuição de energia elétrica. Os consumidores sempre são intimados a pagarem aumentos acima da inflação para ajudarem as empresas.  Esquema não muda.

IGES

Uma boa notícia para a saúde do DF. O IGES assinou quatro convênios com Ministério da Saúde para comprar 41 equipamentos para o Hospital de Base. Entre os aparelhos está um de ressonância magnética para exame de imagem de alta definição. Também na lista dos convênios 34 aparelhos de hemodiálise.

CNH Social

Muita polêmica sobre o CNH Social no DF. As autoescolas garantem que não receberam nada do Detran, que diz que fez os pagamentos. Que tal partimos para aquela coisa antiga: cadê as transferências ou os recibos de pagamento?

Carlos Honorato
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