Em conversa com Serginho Groisman, ela e Renata Sorrah também contaram os bastidores de ‘Senhora do Destino’ e falaram sobre vilãs de novelas
Em homenagem ao aniversário da televisão brasileira, que no próximo dia 18 completa 70 anos, Serginho Groisman recebeu Renata Sorrah e Susana Vieira, duas divas da TV, no Altas Horas deste sábado, 5/9. Durante o programa, o apresentador quis saber sobre a saúde de Susana. Há alguns anos, a atriz foi diagnosticada com LLC – Leucemia Linfocítica Crônica e precisa conviver com a doença. Na conversa, ela abriu o coração e deu uma lição de vida:

“Eu jamais podia imaginar que fosse acontecer comigo, porque eu sou, talvez ‘invejada’, pela minha energia, meu alto astral, porque não envelheci como naturalmente as pessoas envelhecem… Corro atrás da minha saúde, vou nos melhores médicos, faço academia, alongamento, balé. Então quando soube que estava com uma doença que podia ser fatal – porque a leucemia leva à morte ou a um tratamento gravíssimo – a primeira coisa que perguntei foi: ‘Eu vou morrer?’.”
“O médico falou friamente: ‘A senhora está com uma leucemia linfocítica’. E depois perguntei: ‘Quanto meses eu tenho?’. Aí ele me deu uma notícia, que por um lado é boa e por outro não: que minha leucemia não pode ser operada, ela é crônica, então eu tenho um câncer como se fosse uma bomba dentro de mim, mas que me estimula a dizer que vou vencer, que isso não me pertence.”
“Tenho anemia hemolítica, duas doenças raras e difíceis, mas que com minha alegria e bom humor eu até consigo brincar com isso. Posso continuar vivendo e é essa alegria que me mantém saudável.”
Renata aproveitou o espaço para apoiar a amiga de longa data: “Tão bom ver você com essa alegria. Você transborda beleza, tudo… Vence qualquer doença, tenho certeza!”.

As atrizes também engataram um papo sobre vilãs de novelas. Entre as inesquecíveis, elas destacaram Nazaré Tedesco, de Senhora do Destino (2004), e Branca Letícia, de Por Amor (1997), vividas por Renata e Susana respectivamente.
Em especial sobre a primeira trama, as artistas, que contracenaram, guardam boas lembranças dos bastidores. Na história, Susana era Maria do Carmo, que teve a filha caçula roubada por Nazaré:
“Foi uma vilã que eu amei fazer porque ela tinha humor. Ela era engraçada e se achava o máximo, e matava as pessoas, jogava elas pela escada. Em toda dramaturgia, as vilãs são preciosas porque elas fazem a história andar. Fazer uma vilã é muito interessante”.
“A gente acaba virando meme (risos). Fiquei com essa fama de falar a verdade na frente de todo mundo, acho que porque aprendi um pouquinho com o Manoel Carlos, através das personagens dele (risos)”, brincou a atriz.

Fonte: GShow