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24 de agosto, 2022

Ibaneis aplica mais de R$ 3 bi no social O governador Ibaneis Rocha tem sido humilde quando afirma que aplicou o dobro do governo anterior […]

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Foto: TV Globo/Reproducão

Ibaneis aplica mais de R$ 3 bi no social

O governador Ibaneis Rocha tem sido humilde quando afirma que aplicou o dobro do governo anterior (de Rodrigo Rollemberg) em programas sociais, citando a cifra de R$ 2 bilhões. Na verdade, foram investidos mais de R$ 3,3 bilhões em 66 programas sociais executados por seis secretarias – Desenvolvimento Social, Justiça, Habitação, Trabalho e Esporte), além do Banco de Brasília e do Serviço de Limpeza Urbana. Ou seja: Ibaneis investiu o triplo de Rollemberg em programas sociais.

Quase um milhão de beneficiados

O governador também vem afirmando que 760 mil pessoas já receberam algum tipo de benefício do GDF, mas o número é bem maior: são 945 mil pessoas, todas inscritas no Cadastro Único do Governo Federal. O DF tem a maior rede de assistência alimentar do Brasil, o que deve ser reforçado ainda este ano com a inauguração de pelo menos mais dois restaurantes comunitários.

Morador de rua não paga

Nem todo mundo sabe, mas os moradores de rua do DF podem almoçar de graça nos restaurantes comunitários. Basta apresentar a carteirinha que é entregue pela Secretaria de Desenvolvimento Social.

O dilema de Paulo Octávio

Paulo Octávio confessou a um empresário que não acredita ter condições de vencer Ibaneis Rocha na disputa pelo governo. “Então porque você é candidato?”, perguntou o amigo, pragmático, como todo engenheiro. Depois de enrolar um pouco, dizendo que precisava se posicionar, que era líder de um partido e coisa e tal, confessou que fazia tudo para lançar o filho, André, na política. O amigo voltou à carga: “Mas com isso você está prejudicando ele”.

Vida exposta em ataques

O empresário candidato vem sofrendo ataques de várias frentes, com a vida novamente exposta por causa de ações pretéritas, que tinham sido enterradas depois de passada a tormenta nascida como o escândalo da Caixa de Pandora, quando Paulo Octávio renunciou ao governo apenas 12 dias depois de assumir, foi expulso do partido (o PFL) e gastou milhões com advogados. Se ele achava que as feridas tinham cicatrizado depois de 12 anos, se enganou.

Adversário a ser batido

Todo o processo está sendo revirado por adversários da direita e da esquerda, porque Paulo Octávio é considerado o adversário a ser batido para se chegar ao segundo turno contra Ibaneis Rocha. Ao mesmo tempo, começam a circular vídeos nas redes sociais em que Paulo Octávio derrama elogios ao governador – bem ao contrário do que acontece hoje, quando ele começa a criticar o governador que sempre apoiou.

O candidato de Rollemberg…

O governador Ibaneis Rocha deu umas espetadas nos adversários nas últimas entrevistas. Foi ele quem trouxe Parente para Brasília, para assumir a Secretaria de Educação, e lembrou: “Ele é o candidato do Rollemberg, mas sequer morava em Brasilia quando o ex-governador fazia o mal aqui”, disse Ibaneis.

… e o de Agnelo

E sobrou para Leandro Grass, como disse o governador, o candidato de Agnelo, que “também não deixou saudade no eleitor do Distrito Federal”. Ibaneis sustenta que todos os adversários tiveram chance ou participaram de governos passados que nada fizeram pelo Distrito Federal.

Mais farpas

Ibaneis, que é alvo de todos os demais candidatos, ainda soltou farpas para Leila Barros (“que esteve quatro anos no primeiro escalão do desastre que foi o governo Rollemberg”) e até Paulo Octávio (“já foi governador do DF, mas só por 12 dias; depois renunciou, preferiu ganhar mais dinheiro”).

 

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