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Artesãos vão receber mentoria e qualificação profissional

9 de agosto, 2023

Programa Circuito Economia Solidária do DF vai oferecer cursos, orientações e oficinas para categorias alavancarem produção e vendas A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e […]

Artesãos vão receber mentoria e qualificação profissional
Foto: Divulgação/Agência Brasília

Programa Circuito Economia Solidária do DF vai oferecer cursos, orientações e oficinas para categorias alavancarem produção e vendas

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet) iniciou o programa Circuito Economia Solidária do Distrito Federal, que tem por objetivo qualificar profissionalmente artesãos e manualistas da capital. O primeiro passo foi dado com a publicação de chamamento público para contratar uma entidade civil sem fins lucrativos que ficará responsável pela oferta de mentoria e capacitação desses profissionais.

A organização interessada em participar do certame deve ter experiência prévia em gestão de projetos de qualificação social e profissional. A entidade, em um primeiro momento, atuará na elaboração de um estudo que irá ajudar o Governo do Distrito Federal (GDF) a identificar o perfil dos artesãos e manualistas brasilienses, além de mapear o produto de trabalho desses profissionais. O levantamento será realizado em todas as regiões administrativas.

Vão ser ofertadas mil vagas aos profissionais selecionados em oficinas que trarão novas metodologias para confecção dos produtos, além de mentorias que ensinarão desde a etapa de criação de lojas virtuais e sites até a seleção de fornecedores e comercialização dos itens produzidos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Em seguida, de posse do estudo, a empresa participante do certame traçará o planejamento pedagógico voltado à preparação de cursos com até 15 atividades para que os artesãos e manualistas recebam instrução técnica e orientação profissional adequada, visando agregar valor às respectivas produções dos artesãos e manualistas.

“A gente sabe que a economia solidária é uma grande alternativa para o processo de contratação formal. Por isso, queremos encontrar uma entidade que faça essa qualificação profissional, e os produtos que forem produzidos dentro do processo sejam apresentados à população através do circuito de feiras”Thales Mendes Ferreira, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda

A abertura e execução dos cursos configura a terceira etapa do programa. Serão mil vagas ofertadas para os profissionais selecionados em oficinas que trarão novas metodologias para confecção dos produtos, além de mentorias ensinando desde a etapa de criação de lojas virtuais e sites até a seleção de fornecedores e comercialização dos itens produzidos.

Por fim, os artesãos e manualistas participantes do Circuito Economia Solidária terão a oportunidade de expor seus produtos em diversas feiras de artesanato que serão organizadas pela Sedet nas cidades do DF. O programa terá, ao todo, duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período.

“A gente sabe que a economia solidária é uma grande alternativa para o processo de contratação formal. Por isso, queremos encontrar uma entidade que faça essa qualificação profissional, e os produtos que forem produzidos dentro do processo sejam apresentados à população através do circuito de feiras. O objetivo é qualificar esses artesãos e manualistas, pegar as pessoas que hoje são profissionais e transferir esse conhecimento”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes Ferreira.

Mais investimento

O programa Circuito Economia Solidária do Distrito Federal terá, ao todo, duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período

O Circuito Economia Solidária, agora, se soma às várias oportunidades oferecidas pelo GDF para as categorias. Recentemente, a Secretaria de Turismo (Setur) anunciou que os artesãos e manualistas poderão expor trabalhos na 3ª Feira Nacional da Uva e do Vinho, de 4 a 13 de agosto, em Planaltina, e na 6ª Feira da Lua, nos dias 19 e 20 de agosto, no Gilberto Salomão.

Dados da Setur apontam que as feiras de artesanato da capital já movimentaram R$ 500 mil em vendas apenas no primeiro semestre deste ano. Em todo 2022, o número foi de R$ 1,2 milhão gerados com a comercialização de produtos artesanais nesses espaços.