[Avaliação] Nissan Versa com câmbio manual conquista pelo conjunto
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Modelo com motor 1.6 traz câmbio com engates macios, economia de combustível e muito espaço para roubar clientes da concorrência
RESUMINDO A NOTÍCIA
- Avaliamos a versão mais em conta do sedã à venda por R$ 74.490,00
- Espaço interno é virtude para conquistar clientes do Virtus
- Motor 1.6 com novos ajustes não é esperto mas é econômico
- Detalhes de design são os mesmos das versões mais caras

O novo Nissan Versa é um produto diferente quando analisamos o mercado de sedãs compactos. Considerando as versões de entrada sedãs trazem diferenças notáveis no acabamento e nos itens de série. E assim o Versa produzido no México consegue ser diferente mantendo suas virtues e ainda com algumas surpresas que o R7 avaliou ao longo de uma semana por cerca de 1.000 quilômetros rodados.
Ainda podemos afirmar que o Versa é um carro novo. Mesmo nesta versão despojada de cromados e luzes em LED o Versa Sense se contenta com calotas (com pneus aro 15) e farois amarelados halógenos mas que ainda chamam a atenção pelo conjunto. As novas linhas angulosas do carro agradam e arrancam olhares pelas ruas. Com maçanetas e retrovisores na cor do carro a impressão de simplicidade fica menos evidentes.
Ao entrar no Versa Sense se nota apenas pelos bancos que se trata de uma versão mais simples. O tecido espesso tem uma faixa clara o que aumenta a sensação de espaço e transmite impressão de durabilidade. O painel tem dois tons, também com uma faixa clara, e há destaques como o botão de partida no console, algo incomum num carro de entrada. Apesar do auxílio do cluster com informações digitais o senão fica por conta do rádio bluetooth bem simples que certamente será trocado pelo dono por uma multimídia no futuro.
O espaço a bordo é bom com com porta-malas de 466 litros. Importante lembrar que para melhorar o conforto a bordo o espaço latifundiário do antigo Versa, hoje V-Drive, foi reduzido, mas não é incômodo. Pelo contrário. Quem pode se incomodar é a concorrência.
Desempenho bom e economia agradam
O motor não é um primor de modernidade uma vez que é o velho 1.6 aspirado de 114 cv e 15,5 kgfm. O funcionamento com câmbio manual é suave priorizando sempre o consumo. Mas isso não é má notícia pois não parece que o carro foi adaptado para usar transmissão manual. É possível explorar bem o câmbio no uso urbano embora, na estrada, falte uma sexta marcha que reduziria o giro do motor e o deixaria mais econômico ainda. Rodamos por 1.000 quilômetros com o carro que rendeu 8km/litro na cidade e 11km na estrada. Fosse equipado com um câmbio de sexta marcha poderia ser ainda melhor no ciclo rodoviário.
Segurança acompanha
Vale ainda destacar que o Sense é um Versa seguro e não fica somente nos dois airbags e freio ABS obrigatórios. O sedã mexicano tem 6 airbags (frontais, laterais e de cortina) além do controle de estabilidade e tração além de um útil assistente de partida em rampa para quem esqueceu como dirigir um carro com câmbio manual.
Diante de concorrentes que se vendem com bom espaço como o Volkswagen Virtus, com economia tal qual o Chevrolet Onix Plus e o que mescla estes dois itens mas já se tornou um pouco antiquado, o Logan, o Versa ainda é bem mais em conta que seus competidores japoneses como o Toyota Yaris e o Honda City. Por isso ele tem feito tanto sucesso. Se por um lado R$ 74,4 mil é muito por um carro de entrada, ao compararmos o que existe no mercado fica evidente que a Nissan aposta no custo benefício com seu novo sedã.
Fotos: Divulgação/Nissam
Fonte: AUTOS CARROS | Marcos Camargo Jr/r7