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SAÚDE

Como café e cápsulas de cafeína causaram doença cardíaca em influenciadora aos 21 anos

24 de janeiro, 2024

Influenciadora tomava oito xícaras de café além de cápsulas de cafeína diariamente O consumo excessivo de café pode fazer mal para a saúde do coração. […]

Como café e cápsulas de cafeína causaram doença cardíaca em influenciadora aos 21 anos
Rachel Finley descobriu uma arritmia cardíaca aos 21 anos devido ao consumo exagerado de café — Foto: Reprodução/TikTok

Influenciadora tomava oito xícaras de café além de cápsulas de cafeína diariamente

O consumo excessivo de café pode fazer mal para a saúde do coração. É o que alerta Rachel Finley, influenciadora de cuidados com a pele e beleza. Em sua conta no TikTok, ela contou que começou a beber até oito doses de café expresso por dia na faculdade, além de comprimidos de cafeína. Esse hábito a deixou com um problema cardíaco potencialmente fatal com apenas 21 anos.

Ela acabou sendo diagnosticada com arritmia cardíaca, uma doença caracterizada pelo um batimento cardíaco irregular que pode danificar o coração e o cérebro, causar acidente vascular cerebral (AVC) com risco de morte, insuficiência cardíaca ou parada cardíaca. A cafeína pode fazer com que o coração bata mais rápido, causando palpitações ou falta de batimentos, o que pode levar ao desenvolvimento de batimentos cardíacos consistentemente irregulares.

“Comecei a beber doses de café expresso no ensino médio porque achei que era mais legal do que tomar um café com leite”, contou ela no TikTok. “Piorou na faculdade quando comecei a trabalhar em um restaurante. Eles tinham um café no restaurante, então eu bebia de seis a oito doses por dia. Eu simplesmente amei a maneira como isso me fez sentir”, disse.

Ela admite que sua família tem um histórico de dependência. Quando ficava cansada depois do expediente, ainda tomava cápsulas de cafeína para ter disposição para sair à noite.

A influenciadora conta que começou a sentir palpitações enquanto dormia, mas atribuiu o sintoma ao estresse. As palpitações a fazia acordar de madrugada.

Rachel entendeu que era preciso buscar ajuda médica e resolveu ir ao cardiologista. Então, veio o diagnóstico: “Acontece que tive uma arritmia aos 21 anos”, contou no vídeo.

Diariamente, Rachel consumia cerca de 700 mg de cafeína no total. Essa quantidade ultrapassa consideravelmente a recomendação da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulamentador americano equivalente à Anvisa, de que adultos saudáveis ​​não consumam mais do que 400 mg por dia — cerca de quatro ou cinco xícaras de café.

O vício em cafeína é caracterizado como o uso excessivo e prejudicial de cafeína durante um período de tempo e a incapacidade de controlar o consumo da substância, apesar dos efeitos negativos, como palpitações. Esse uso indiscriminado pode causar distúrbios do sono, bem como tonturas, tremores, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, nervosismo e anomalias nos batimentos cardíacos.

Em contrapartida, o consumo moderado de café pode trazer benefícios para a saúde do coração. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia , em São Francisco, mostrou que uma xícara de café pode reduzir o risco de desenvolver uma arritmia cardíaca em 3%.

(Agência O Globo) — Foto: Reprodução do Twitter/ X de Carlos Bolsonaro

Legenda da foto: Rachel Finley descobriu uma arritmia cardíaca aos 21 anos devido ao consumo exagerado de café