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Documentário Planalto do Samba será exibido nesta sexta-feira na CLDF

17 de fevereiro, 2023

A produção do documentário gravou algumas rodas de samba no DF. Entre elas, o Samba na Comunidade, realizado mensalmente na Praça da Bíblia, em Ceilândia […]

Documentário Planalto do Samba será exibido nesta sexta-feira na CLDF
Foto: Carlos Gandra/CLDF

A produção do documentário gravou algumas rodas de samba no DF. Entre elas, o Samba na Comunidade, realizado mensalmente na Praça da Bíblia, em Ceilândia

Foto: Divulgação/TV Câmara Distrital

O documentário Planalto do Samba, produzido pela TV Câmara Distrital, vai ser exibido no auditório da Casa nesta sexta-feira (17). A sessão é gratuita e tem início às 13h. A produção de aproximadamente 50 minutos traz histórias, o surgimento, o crescimento e a força do samba de raiz tocado em rodas de samba do DF.

O documentário, que está disponível no YouTube, traz depoimentos de personalidades conhecidas do samba nacional e local, como é o caso da cantora Dhi Ribeiro. “O samba em Brasília é muito forte, tem tradição. Eu moro aqui e faço show toda semana. Nós temos grandes músicos brasilienses, que são de uma qualidade incrível. Quase todas as bandas famosas de samba têm músico brasiliense tocando”, declara a sambista.

Segundo o pesquisador Vitor João Ramos, autor de uma tese sobre roda de samba defendida no Departamento de Geografia da Universidade de Brasília, o samba no DF coincide com a própria construção e inauguração da cidade. Na pesquisa, ele estudou as rodas de samba populares, que têm como característica serem abertas, ou seja, quem sabe e quer tocar, pode participar do movimento. Ele ressalta que essas rodas democráticas costumam tocar, principalmente, o samba de raiz e sambas autorais de artistas locais e regionais.

A produção do documentário gravou algumas rodas de samba no DF. Entre elas, o Samba na Comunidade, realizado mensalmente na Praça da Bíblia, em Ceilândia. Jonas Dias, um dos organizadores do evento, disse que um objetivo do movimento é divulgar o samba mais tradicional, que tem pouco espaço na grande mídia, e proporcionar à comunidade momentos de lazer sem a necessidade de pagar ingressos para entrar.

“A música brasileira vista no mundo é o samba, e muitas vezes nós brasileiros não damos o real valor que o samba tem. Esse gênero vai de letras e poesias maravilhosas, mas costumam ser ignoradas pela imprensa. Nós prezamos por isto: letras, poesias e músicas que têm algo a contribuir com quem está ouvindo”, observa Jonas Dias.

Agência CLDF

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