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Fogo na Chapada dos Veadeiros afeta 14 mil hectares

19 de setembro, 2021

Área equivale a 14 campos de futebol Cerca de 14 mil hectares da região da Chapada dos Veadeiros, o equivalente a 14 campos de futebol, […]

Fogo na Chapada dos Veadeiros afeta 14 mil hectares
José Cruz/Agência Brasil

Área equivale a 14 campos de futebol

Cerca de 14 mil hectares da região da Chapada dos Veadeiros, o equivalente a 14 campos de futebol, já foram afetados por focos de incêndio. O trabalho do Corpo de Bombeiros de Goiás e de brigadistas em combate ao fogo chegou neste sábado (18) ao sétimo dia.

Combate ao incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO).

Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros de Goiás

Nesta tarde, um grupo de aproximadamente 150 pessoas, incluindo voluntários, atuou para conter as chamas em uma área próxima ao povoado de São Jorge e no Rio dos Couros. O incêndio florestal começou no domingo (12) no local conhecido como Vale da Lua, atração turística vizinha ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

Fumaça

O coordenador da força-tarefa, capitão Luiz Antônio Dias Araújo, informou que outra área está sendo monitorada na região da Cachoeira do Segredo. “Agora estamos avistando muita fumaça. É uma região de difícil acesso. A gente vai precisar de mais tempo para monitorar isso de forma adequada e verificar se é fumaça proveniente de braseiros na área queimada ou se trata de novo fogo”, apontou.

Queimada na Chapada dos Veadeiros em setembro de 2021, Alto Paraíso de Goiás — Foto: ICMBio/Divulgação

Queimada na Chapada dos Veadeiros em setembro de 2021, Alto Paraíso de Goiás — Foto: ICMBio/Divulgação

Servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também atuam no local em proteção ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. De acordo com João Paulo Morita, coordenador de Prevenção e Combate a Incêndios do ICMBio, a área está protegida e os focos ainda ativos estão a cerca de 20 km do parque.

O Corpo de Bombeiros relatou, na última quinta-feira (16), a presença de redemoinhos na região, o que leva fagulhas por longas distâncias, o que dificulta ainda mais o combate. A corporação acrescenta que o “clima seco, a topografia do local, as altas temperaturas e os ventos fortes dificultam o trabalho das equipes”.

 

Fonte: Agência Brasil