Brasília Agora


DESTAQUE

Gastos com antidepressivos aumentam 70% na Rússia em 2022

3 de novembro, 2022

Levantamento compara os nove primeiros meses do ano com mesmo período de 2021, quando país vivia alta dos casos de Covid RESUMINDO A NOTÍCIA Russos […]

Gastos com antidepressivos aumentam 70% na Rússia em 2022
Foto Marcello Casal jr/Agência Brasil

Levantamento compara os nove primeiros meses do ano com mesmo período de 2021, quando país vivia alta dos casos de Covid

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Russos gastaram 70% mais com antidepressivos nos nove primeiros meses de 2022
  • Ao menos 5 bilhões de rublos (mais de R$ 413 milhões) foram gastos com estes medicamentos
  • Medicamentos foram comprados, em sua maioria, em Moscou e em São Petersburgo
  • Compra de sedativos também teve um aumento de 44% entre 2021 e 2022

Além de antidepressivos, sedativos também tiveram alta nas vendas na Rússia

PIXABAY

Um levantamento feito por um instituto russo indicou um aumento de 70% no gasto com antidepressivos no país nos nove primeiros meses de 2022. O comparativo foi feito com base no mesmo período de 2021, momento no qual a Rússia lutava contra uma das maiores altas de casos de Covid-19 durante a pandemia.

De acordo com a agência de notícias russas TASS, o Centro para o Desenvolvimento de Tecnologias Avançadas (CRPT, na sigla em russo) identificou que os moradores do país gastaram mais de 5 bilhões de rublos (mais de R$ 413 milhões) com estes medicamentos só em 2022.

Em relação a quantidade de pacotes de antidepressivos vendidos, os números entre os dois períodos subiram 48%. A maioria dos remédios foram comprados em Moscou (1.300 pacotes a cada 10 mil adultos), São Petersburgo (1.200), região metropolitana de Moscou (976), Carélia (939) e área de Rostov (909).

O aumento pela busca de antidepressivos também levou ao crescimento de 24% na produção interna dos medicamentos, assim como 42% na importação entre janeiro e setembro de 2022.

Outro seguimento de remédios que teve uma procura maior nos nove primeiros meses deste ano foram os sedativos. A compra destes medicamentos subiu 44% em relação a 2021, com um aumento significativo em setembro nas regiões de Moscou, São Petersburgo e Belgorod, que faz fronteira com o leste da Ucrânia.

Apesar do crescimento no número de usuários destes medicamentos, a indústria local não acredita que possa haver um desabastecimento em farmácias do país.

 

  • Fonte: INTERNACIONAL | Do R7