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Governo federal propõe reajuste de 8% a servidores do Executivo

17 de fevereiro, 2023

Aumento seria a partir de março. Também foi oferecido aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos […]

Governo federal propõe reajuste de 8% a servidores do Executivo
A proposta do governo será formalizada e enviada aos sindicatos. Segudo dados do Planejamento, há cerca de 560 mil servidores no Execuito federal - Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Aumento seria a partir de março. Também foi oferecido aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou nesta sexta-feira (17) que propôs um reajuste linear – ou seja, a todos servidores do Executivo federal – de 8% a partir de março deste ano. O assunto foi debatido em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), na quinta-feira.

A proposta será formalizada e enviada às entidades representativas, que realizarão debates nas respectivas assembleias, e podem apresentar uma contraproposta. Além disso, também foi proposto um aumento de 43% no auxílio-alimentação dos servidores, que corresponde a R$ 200 reais. O acréscimo representa um aumento líquido, pois o auxílio não é tributado.

De acordo com informações do Painel Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento, há cerca de 560 mil servidores públicos na ativa no Executivo, sendo 47% na administração direta federal, 39,7% em autarquias federais e 12,9% em fundações federais.

O secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, Sérgio Mendonça, observou que essas propostas contemplam o espaço de R$ 11,2 bilhões para reajustes e benefícios de servidores públicos que está previsto no orçamento deste ano.

“Além do reajuste salarial, que é do interesse de todos os servidores, a proposta do governo se concentra também no auxílio-alimentação devido características desse benefício, sua defasagem e congelamento desde 2016, e ao impacto positivo sobretudo para os servidores federais com os salários mais baixos”, afirmou.