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Guia leva debate sobre saúde mental às escolas da rede pública de ensino

9 de janeiro, 2024

. Documento criado pela Secretaria de Educação sensibiliza profissionais e chama a atenção para temas como bullying e automutilação . A Secretaria de Educação (SEEDF), […]

Guia leva debate sobre saúde mental às escolas da rede pública de ensino
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

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Documento criado pela Secretaria de Educação sensibiliza profissionais e chama a atenção para temas como bullying e automutilação

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A Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), elaborou o Guia de Valorização da Vida, documento que promove reflexões e ações preventivas relacionadas à saúde mental no ambiente escolar. Disponível para download no site da Secretaria, o guia aborda questões críticas como bullying, automutilação e suicídio nas escolas, reconhecendo a importância de discutir os temas de forma aberta e proativa.

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Guia de Valorização da Vida também terá versão impressa, a ser distribuída nas escolas do Distrito Federal, buscando sensibilizar e formar todos os profissionais da Educação para lidar com as temáticas de maneira profissional e acolhedora. A iniciativa representa um passo significativo no cuidado com a saúde mental dos estudantes, famílias e equipes escolares e contribui para a construção de ambientes educacionais mais seguros e acolhedores.

O guia destaca a escola como um “espaço privilegiado da diversidade da constituição humana” e reconhece a necessidade de novas reflexões sobre o papel dos profissionais da Educação | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF

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O documento destaca a escola como um “espaço privilegiado da diversidade da constituição humana” e reconhece a necessidade de novas reflexões sobre o papel dos profissionais da Educação diante das dinâmicas sociais contemporâneas. O guia ressalta, também, a importância de envolver toda a comunidade escolar — a equipe gestora, equipe pedagógica, professores, pedagogos, psicólogos, orientadores educacionais, secretários escolares, porteiros e merendeiros –, além das famílias dos alunos. A publicação enfatiza, ainda, a necessidade do trabalho articulado com a rede de apoio externo à escola, junto a órgãos de saúde, assistência social, segurança pública, entre outros.

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O guia tem como objetivo principal promover um debate que vá além de uma abordagem punitiva. A diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade da SEEDF, Patrícia Souza Melo, destaca a importância de refletir sobre as formas de trabalhar preventivamente no cotidiano escolar, alinhando ações que contribuam para a formação e o desenvolvimento integral dos estudantes, famílias e profissionais da educação.

  • “É nas relações sociais entre todos do contexto escolar, no exercício do nosso cotidiano, que podemos promover mudanças e processos de conscientização”Patrícia Melo, diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade

Patrícia Melo, diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade

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“É nas relações sociais entre todos do contexto escolar, no exercício do nosso cotidiano, que podemos promover mudanças e processos de conscientização. Considerando como a complexidade da vida, a forma como nos relacionamos, sentimos, reagimos e pensamos é pautada em nossas práticas sociais”, enfatiza.

Temáticas abordadas

O documento aborda o bullying, suicídio e automutilação a partir de uma análise histórica e cultural, considerando esses fenômenos como construtos não estáticos da sociedade. O intuito é oferecer uma visão ampla desses desafios e discutir como preveni-los por meio de mediações pedagógicas.

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O Guia de Valorização da Vida se junta a outras publicações da Secretaria de Educação do DF, como o Caderno Orientador Convivência Escolar e Cultura de Paz e o Guia de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres, com o intuito de refletir sobre a importância da convivência escolar e da construção de uma cultura de paz, considerando a escola como espaço de respeito à diversidade e às práticas inclusivas, fortalecendo a escuta, o diálogo e o protagonismo estudantil.

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*Com informações da Secretaria de Educação