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Hran oferece sete variedades de soros para vítimas de animais peçonhentos

29 de junho, 2023

Hospital também distribui material para mais dez locais da rede pública de saúde do DF, todos aptos a receber pacientes nessas situações Foto: Divulgação/Agência Brasília […]

Hran oferece sete variedades de soros para vítimas de animais peçonhentos
Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília.

Hospital também distribui material para mais dez locais da rede pública de saúde do DF, todos aptos a receber pacientes nessas situações

Agência Brasília

Foto: Divulgação/Agência Brasília

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) dispõe de sete variedades de soros para vítimas de animais peçonhentos e segue com os acolhimentos. Além disso, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibiliza outros dez locais aptos a receber qualquer paciente nessas condições. É falsa, portanto, a informação que circula no WhatsApp de que o Hran não realizará mais o atendimento a acidentes deste tipo.

O Hran dispõe de todos os tipos de soros para vítimas de animais peçonhentos, distribuindo às outras unidades da rede pública e para a rede privada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde

De acordo com a gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira, a imagem com o dado equivocado circulou ainda na pandemia quando o Hran passou a atender apenas pacientes vítimas da covid-19. Na época, alguns serviços do hospital foram remanejados para outras unidades da rede. “Essa é uma mensagem antiga e que não é válida há um tempo. A unidade já está com o serviço normalizado, mas a mensagem volta a circular, principalmente, quando temos casos divulgados pela imprensa”, ressalta.

“É fundamental que a vítima procure um médico imediatamente e, caso consiga pegar, tente levar o animal junto. Ou até mesmo fazer uma foto. Isso facilita na escolha de qual soro indicar. Qualquer minuto pode fazer toda a diferença”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio

O Hran é a referência técnica e o único que dispõe de todos os tipos de soros, distribuindo, inclusive, para a rede privada, e a outras unidades da rede pública. São elas: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, e hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Gama (HRG), Planaltina (HRPl), Santa Maria (HRSM), Sobradinho (HRS) e Taguatinga (HRT). Todas apresentam condições de atender com o soro antiveneno, não sendo necessário buscar as unidades de emergência por tipo de picada.

Arte: Divulgação/SES

Apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe desses materiais, produzidos pelo Instituto Butantan, o maior em desenvolvimento de vacinas e soros da América Latina. Conhecidos como soros antipeçonhentos, eles são utilizados em casos de picada de cobra, escorpião e aranhas. Tereza destaca que não há necessidade de associar um hospital a um tipo de soro ou bicho. Em caso de acidente, a pessoa deve procurar as emergências de qualquer unidade mencionada acima.

“É fundamental que a vítima procure um médico imediatamente e, caso consiga pegar, tente levar o animal junto. Ou até mesmo fazer uma foto. Isso facilita na escolha de qual soro indicar. Qualquer minuto pode fazer toda a diferença”, explica a gerente. A área técnica lembra que não é adequado fazer torniquetes ou garrotes ou colocar substância no local da picada.

Soros produzidos no Brasil

Saiba quais são os soros disponíveis no país:

→ Antiaracnídico: contra o veneno de aranhas do gênero Phoneutria (armadeira), Loxosceles (aranha-marrom) e escorpiões brasileiros do gênero Tityus.

→ Antiescorpiônico: contra o veneno de escorpiões brasileiros do gênero Tityus.

→ Antilonômico: contra o veneno de taturanas do gênero Lonomia.

→ Antibotrópico: contra o veneno de jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara.

→ Anticrotálico: contra o veneno de cascavel.

→ Antilaquético: contra o veneno de surucucu.

→ Antielapídico: contra o veneno de coral.

 

*Com informações da Secretaria de Saúde