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Arthur Lira diz que Lula poderia vivenciar mais o Congresso e crê em aprovação da Reforma

25 de abril, 2024 / Por: Agência O Globo

Presidente da Câmara evitou falar sobre o nome do relator do projeto da Reforma Tributária

Arthur Lira diz que Lula poderia vivenciar mais o Congresso e crê em aprovação da Reforma
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira recebe o Ministro, Fernando Haddad, a reforma Tributária, durante reunião de líderes. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira em entrevista à GloboNews acreditar que o projeto da Reforma Tributária pode ser aprovado nas duas Casas do Congresso até o final do ano legislativo, em dezembro. Ele também disse ser “imprescindível” que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se envolva mais na articulação política, o que também inclui as agendas do Congresso.

— Quanto mais presidente se envolve no processo, mais ele sabe o que acontece no seu governo. Quanto mais o presidente se envolve no processo, mais ele sente a temperatura de como estão as coisas com o seu governo, o que está certo, o que está errado — afirmou.

Lira disse “ter bom relacionamento” com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e refutou boatos de que os dois pouco se falam.

— Ele diz que lê muito livro e conversa bastante bem. Eu acho que você não inviabiliza. Você pode ler livros de madrugada, de manhã cedo, e conversar o dia todo — brincou.

Lira disse ser possível votar a Reforma Tributária até o final do ano legislativo, em dezembro, tanto na Câmara quanto no Senado.

— Eu penso que dá para aprovar nas duas Casas até o fim do ano. Não vai ter o texto único nas duas Casas, como as PECs [Proposta de Emenda Constitucional] exigem. Então, você vai ter que negociar bem antes porque o Senado e a Câmara vão ter que se entender.

Ele evitou, contudo, cravar o nome do relator do projeto da Reforma Tributária.

Lira também negou supostas interferências para que o parlamento votasse pelo relaxamento da prisão do deputado Chiquinho Brazão, apontado como mentor do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele afirmou que, caso não houvesse a pressão popular causada pelo caso Marielle, o parlamentar seria provavelmente solto.

— Fato é que não interferi em um voto para que o resultado (a manutenção da prisão) acontecesse e se não fosse a repercussão do caso Marielle, dificilmente o parlamentar estaria preso — opinou.


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