Brasília Agora


BRASÍLIA

No DF, rede apoia mães com dificuldades para amamentar

31 de outubro, 2022

Atendimento ocorre em dez hospitais públicos, podendo ser presencial ou por teleconsulta Muitas vezes, é a pegada do bebê no peito que não encaixa. Noutras, […]

No DF, rede apoia mães com dificuldades para amamentar
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Atendimento ocorre em dez hospitais públicos, podendo ser presencial ou por teleconsulta

Muitas vezes, é a pegada do bebê no peito que não encaixa. Noutras, a falta de estímulo de quem está próximo é que faz a mãe desistir de amamentar o filho com seu próprio leite. Preocupadas com outras demandas da maternidade, muitas mulheres recorrem aos suplementos alimentares para nutrir os recém-nascidos, descrentes do potencial – inclusive imunizante – que carregam em si e são fundamentais para o desenvolvimento da criança, principalmente nos primeiros meses de vida.

Para estimular as mães, desfazer mitos e ensinar puérperas, principalmente as de primeira viagem, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, mantém uma rede de suporte a mulheres em fase de amamentação. O atendimento ambulatorial ocorre em 13 hospitais públicos, podendo ser presencial ou por teleconsulta.

Anualmente, uma campanha de incentivo à amamentação é feita no DF para orientar as mulheres que o leite materno é o melhor alimento para o bebê: o Agosto Dourado. A escolha da cor visa mostrar que, por tudo que representa, o leite humano vale “ouro”.

Aleitamento é recomendado para a criança até os 2 anos ou mais

O aleitamento materno é recomendado até os 2 anos ou mais da criança e pode prevenir diversas doenças no organismo infantil, como diabetes, diarreia, hipertensão e pneumonia. Para as mulheres, a amamentação acelera a redução do peso obtido durante a gestação e diminui o risco de câncer de mama.

“Muitas mulheres acham que não estão produzindo muito leite e que, por isso, o bebê fica desassistido. Na verdade, o problema pode estar na embocadura da criança no bico do peito, na posição. E isso é solucionado quando bem orientado”, afirma a nutricionista da equipe multidisciplinar do Hospital Regional de Samambaia, Patrícia Milhomem.

De acordo com a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos, o ideal é que a mulher procure orientações sobre a amamentação desde a gestação.

“O ato é biológico, mas também socioculturalmente condicionado. Lógico que em uma família na qual a amamentação é uma tradição haverá mais apoio, diferente de uma mãe que vem de uma família em que ninguém amamentou”, observa.