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Orquestra Sinfônica recebe prêmio nos Estados Unidos

9 de novembro, 2021

O vídeo da ópera “Por que os sinos dobram”, composta por Brian Grundstrom, venceu em duas categorias A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro […]

Orquestra Sinfônica recebe prêmio nos Estados Unidos
Foto: Divulgação

O vídeo da ópera “Por que os sinos dobram”, composta por Brian Grundstrom, venceu em duas categorias

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) acaba de ganhar dos prêmios internacionais em Washington (EUA). O vídeo da ópera “Por que os sinos dobram”, composta por Brian Grundstrom a partir do clássico da literatura mundial de Ernest Hemingway, venceu duas categorias “efeitos visuais” e “composição original” na 24ª edição do TIVA Peer Award.

Foto: Divulgação

Regente do corpo sinfônico, o Maestro Cláudio Cohen reconhece o valor da premiação internacional para o legado cultural da Orquestra Sinfônica. “Essa premiação coloca mais uma vez Brasília e a OSTNCS em evidência no cenário internacional. Através de sua linguagem universal – a música clássica -, a nossa Orquestra demonstra a alta qualidade das nossas instituições culturais”, afirma.

Maestro Cláudio Cohen (Foto: Marcelo Dischinger)

Financiado pela Comissão de Artes e Humanidades do Programa Cidades Irmãs – Brasília e Washington, o filme documenta, a partir de uma série de entrevistas, como surgiu a ideia da colaboração entre os artistas dos dois países. O regente da OSTNCS, Cláudio Cohen, está entre os participantes ouvidos pela diretora da Ópera de Seattle e mediadora do documentário, Christina Scheppelmann.

Os artistas gravaram remotamente a cena “Robert Jordan não ensina inglês”, que conta a história do personagem que representa Hemingway, um professor de espanhol, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). A produção contou com a colaboração dos solistas Alan Naylor, Eliza Bonet, Malte Roesner, Jose Miguel Sacin, Aurelio Dominguez, Lori Sen, Jeffrey Sean Dokken, Antony Zwerdling e Gustavo Ahualli.

O compositor americano Brian Gundstrom, autor da ópera, considera este prêmio um selo de aprovação “maravilhoso para todos os artistas envolvidos, criando uma incrível colaboração de talentos. Uma ação como esta também cria grandes expectativas para a estreia mundial da ópera em Washington planejada para setembro de 2022, e esperançosamente também em breve em Brasília”, arremata o Gundstrom.

Confira aqui ao vídeo

Concertos em novembro

A Orquestra traz programação diversa aos amantes da música clássica este mês, com obras nacionais e de europeus conceituados na grade do canal do YouTube da sinfônica. Nesta terça-feira, dia 9, a OSTNCS rememora Chopin, no “Concerto para Piano e Orquestra nº1 em mi menor Op.11”, tendo como solista Pablo Rossi, que já se apresentou com a Sinfônica em outras ocasiões.

A gravação que subirá no canal no dia 16 trará o compositor Fernando Morais, que teve várias obras gravadas nesse programa de metais e percussão. Desde 2000, ele atua como trompista da OSTNCS e como professor da Escola de Música de Brasília. “Todo material composto para esse concerto me agrada muitíssimo”, afirma o bacharel em música pela Faculdade Mozarteum (SP) e licenciado pela UniCEUB, de Brasília.

Brian Grundstrom

O final de novembro reserva para o público um concerto inédito, gravado remotamente, que está em fase de edição e é fruto de uma parceria entre a OSTNCS e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação CO2 Zero, que atua no setor de tecnologia e está abrindo uma frente na cultura.

A música “Mine Own King Am I”, de Eric Vloeimans, um dos principais trompetistas de jazz da Holanda, foi gravada com a OSTNCS e terá solo do clarinetista dos países baixos André Kerver.

Retorno gradual

A Orquestra retoma aos poucos as apresentações presenciais, agora no auditório principal do Museu Nacional da República. Na próxima quarta-feira (10), às 20h, a Sinfônica apresenta ao vivo o “Concerto Octeto de Sopros”, aberto ao público.

O programa será composto por serenata em dó menor K.388, de Wolfgang Amadeus Mozart , e Octeto Op.103, de Ludwig van Beethoven. Devido a pandemia, a lotação será reduzida a 350 lugares, com ocupação por ordem de chegada.

Regência em todos os concertos do maestro Cláudio Cohen

9/11 – Frederic Chopin – “Concerto para Piano e Orquestra Nº 1 em mi menor Op.11”

Solista – Pablo Rossi

16/11 – Orquestra de Metais e Percussão da OSTNCS

23/11 -Béla Bartók – “Divertimento para orquestra de cordas”

30/11 -Eric Vloelmans – “Mine Own King Am I”

Solista – André Kerver

* Com informações da Secec