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PF acaba com quadrilha que fraudou R$ 830 mil do seguro-desemprego no interior de SP

29 de novembro, 2022

Agentes cumpriram quatro mandados em Assis; pelo menos 150 benefícios foram pagos de forma irregular desde maior de 2021 Quadrilha fraudava seguro-desemprego com empresas falsas […]

PF acaba com quadrilha que fraudou R$ 830 mil do seguro-desemprego no interior de SP
Divulgação/Policia Federal

Agentes cumpriram quatro mandados em Assis; pelo menos 150 benefícios foram pagos de forma irregular desde maior de 2021

Quadrilha fraudava seguro-desemprego com empresas falsas e pessoas cooptadas

DIVULGAÇÃO/PF

A PF (Polícia Federal) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (29), contra uma quadrilha especializada a fraudar o recebimento de dinheiro do seguro-desemprego em Assis (SP). A ação contou com reforço da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista, ligada ao Ministério do Trabalho e Previdência.

A Operação Hemera, uma referência à Deusa da mentira, que manipulava com facilidade, por meio da astúcia, outros Deuses e pessoas, esteve em escritórios de contabilidade da cidade do interior paulista, onde dois mandados foram cumpridos.

A investigação apontou que o grupo criava empresas de fachada, que, por sua vez, geravam empregos formais fictícios, com vínculos empregatícios de funcionários também falsos. Faziam parte do esquema pessoas físicas cooptadas para o crime. Com isso, a quadrilha conseguia requerer e receber o dinheiro do benefício junto ao governo federal.

Até agora, a PF identificou três pessoas que integravam a quadrilha, além de cinco empresas de fachada e mais de 120 pessoas físicas que aceitaram fazer parte do esquema criminoso. Ao menos 150 benefícios de seguro-desemprego, supostamente falsos, foram pedidos pela quadrilha de maio de 2021 a novembro de 2022. O prejuízo aproximado à União é de R$ 830 mil.

O nome da operação de hoje se deu para fazer uma alusão ao mesmo procedimento usado pelos criminosos quanto aos vínculos empregatícios falsos, que eram escriturados para que o recebimento indevido de benefícios se tornasse possível.

  • Fonte: SÃO PAULO | Do R7