COLUNAS

Ponto Final

Um partido bolsonarista

Já começa a se discutir em algumas rodas políticas qual o partido irá abrigar os chamados “radicais bolsonaristas” numa eventual derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. Alguns acreditam que “qualquer partido” deseja ter tal força política. Outros acham que não tem partido com um perfil radical, muito menos o PL, de Valdemar Costa Neto. Lá no começo do governo, Jair Bolsonaro, na época sem partido, tentou até montar e registrar legal um partido político, mas o processo fracassou. Só que bolsonaristas acreditam que ainda é possível montar um “bom partido de direita no Brasil” e tento Bolsonaro na liderança. O certo é que a missão não será fácil.

Futuro do PT

Caso seja eleito presidente da República, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, já avisou que não disputará à reeeleição em 2026. No retrovisor dos petistas já existe a imagem de um nome para a futura disputa presidencial: Fernando Haddad, que está na difícil disputa pelo governo de São Paulo. O medo é que com a falta de perspectiva de Lula ao poder, o PT se transforme numa espécie de PSDB.

Surpresa na Bahia

Uma das surpresas da corrida eleitoral pelo governo da Bahia é do candidato petista Jerônimo Rodrigues. Uma pesquisa da AtlasIntel/A Tarde mostra o petista virando o jogo na reta final com 46,5% das intenções de voto e ACM Neto (UB) com 39,6%. Outras pesquisas mostravam uma ampla ACM Neto (UB) com larga vantagem contra o petista. Parece que a disputa caminha para um voto a voto.

Polarização

A polarização foi a tática usada pelos candidatos ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) contra o governador Rodrigo Garcia (PSDB) durante o debate da Globo. O motivo é simples: Haddad acha melhor enfrentar o bolsonarista Tarcísio do que o governador, pois o tucano tem uma boa base conservadora no interior do estado.

Multa

O ex-procurador da República e candidato a deputado federal, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), acaba de ser multado pelo TSE em R$ 5 mil. O motivo foi a veiculação de propaganda contra o ex-presidente Lula (PT) usando trechos de depoimentos da Operação Lava-Jato.

Saúde 24 horas

O deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos-10456) disputa a reeleição com 99 leis criadas e aprovadas e com bons investimentos em todas as áreas. Uma de suas propostas de sucesso é a aberturas das UBS´s – Unidades Básicas de Saúde – 24 horas por dia, o que ajudará a ampliar os locais de atendimento após às 18 horas para toda população do DF.

Eleição

Aliados do candidato Ibaneis Rocha (MDB) acreditam que a eleição no DF poderá ser definida no próximo domingo. Só que lembram de uma máxima antiga que diz mais ou menos assim: “urna e cabeça de juiz ninguém sabe o que tem dentro”.

Reforço

Com chances matemáticas de vencer a eleição no próximo domingo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), reforça a campanha na região metropolitana de Goiânia, que tem mais de 1 milhão de eleitores. A ideia é tentar reforçar a vantagem nos últimos dias da campanha eleitoral.

Plantão

Como o presidente Jair Bolsonaro (PL) já disse que não aceita outro resultado senão a vitória nas eleiçoes de domingo, o TSE terá uma espécie de plantão com toda cúpula da justiça eleitoral no domingo. Ironicamente, alguns políticos dizem que a maioria das reclamações será em função da “falta de votos”.

Corrupção

Na reta final da campanha eleitoral, a corrupção virou a estrela principal dos programas eleitorais. Estacionado no segundo lugar das pesquisas, o candidato Jair Bolsonaro (PL) partiu para o tudo ou nada contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Agora é ver se as pesquisas registram a medida como eficaz na disputa.

Abstenção

Os petistas trabalham com toda força para que o voto útil consiga resolver a eleição já no próximo domingo. Só que alguns especialistas acreditam que talvez a abstenção seja o empecilho definitivo. O alerta é o de que parcelas de baixa renda e escolaridade comparecem em menor número para votar.

Carlos Honorato
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