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Presidente da Finlândia acusa Rússia de usar armas de destruição em massa na Ucrânia

14 de junho, 2022

Sauli Niinistö ainda alertou para uma escalada do conflito, já que ambas as partes têm usado armamentos cada vez mais potentes RESUMINDO A NOTÍCIA Presidente […]

Presidente da Finlândia acusa Rússia de usar armas de destruição em massa na Ucrânia
Foto: Reprodução/Youtube

Sauli Niinistö ainda alertou para uma escalada do conflito, já que ambas as partes têm usado armamentos cada vez mais potentes

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, acusou a Rússia de usar armas de destruição em massa
  • Segundo Niinistö, Forças Armadas ligadas a Moscou estariam utilizando bombas termobáricas
  • Anistia Internacional denunciou o uso de armamento proibido, como bombas de fragmentação
  • Niinistö também destacou entrega de armamentos pesados feita pelo Ocidente à Ucrânia
Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, durante evento oficial nesta segunda-feira (13)

MARKKU ULANDER/LEHTIKUVA/AFP – 13.6.2022

O presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, acusou nesta segunda-feira (13) a Rússia de usar armas de destruição em massa na Ucrânia e alertou sobre uma “escalada vertical” do conflito”, devido ao emprego de armamento cada vez mais pesado pelas duas partes envolvidas.

“A Rússia começou a usar armas muito poderosas, bombas termobáricas que, de fato, são armas de destruição em massa”, afirmou Niinistö.

As autoridades ucranianas publicaram vídeos com supostos ataques russos com as bombas termobáricas, cuja onda expansiva supersônica pode destruir tudo no caminho.

A Anistia Internacional também denunciou hoje o uso de armamento proibido por parte da Rússia, como bombas de fragmentação, que podem ter causado a morte de centenas de civis na cidade ucraniana de Kharkiv.

Niinistö admitiu que os países ocidentais que apoiam a Ucrânia também começaram a fornecer armamento cada vez mais pesado para frear o avanço das tropas russas.

“A irracionalidade da situação fica refletida no fato de que tanto a paz, como um acordo de cessar-fogo são considerados de risco, uma chance de se rearmar. O que pode ser feito, então?”, indagou o presidente finlandês.

 

  • Fonte: INTERNACIONAL | por Agência EFE