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Servidores da CLDF participam do movimento “De bike ao trabalho”

12 de maio, 2023

A CLDF pratica a ação há oito anos Fotos: Érika Silva (estagiária)/ Agência CLDF Na manhã desta sexta-feira (12), os servidores da Câmara Legislativa do […]

Servidores da CLDF participam do movimento “De bike ao trabalho”
Foto: Érika Silva (estagiária)/ Agência CLDF

A CLDF pratica a ação há oito anos

Fotos: Érika Silva (estagiária)/ Agência CLDF

Na manhã desta sexta-feira (12), os servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal participaram do movimento “De bike ao trabalho”. Segundo o idealizador do movimento na CLDF, o consultor-técnico legislativo e ecólogo Uirá Felipe Lourenco, o objetivo é incentivar a alternativa de uso da bicicleta para ir ao local de serviço. A CLDF já pratica a ação há 8 anos.

Segundo Uirá, o movimento surgiu nos Estados Unidos. No Brasil, recebeu o nome “De bike ao trabalho”, e é promovida na segunda sexta-feira do mês de maio pela Rede Bike Anjo, que incentiva o uso da bicicleta pelo país. “A Ecolegis [Escola do Legislativo] apoia, com a iniciativa, a sustentabilidade e qualidade de vida, o uso da bicicleta entre os servidores e deputados. O movimento tem foco prático de pegar a bicicleta e ir até o trabalho como meio de transporte. Propomos a reflexão sobre o transporte nas cidades, em que precisamos de mobilidade mais saudável e humanizada”, afirmou o servidor.

Para ele, o uso da bicicleta deve ser incentivado com ações voltadas à cultura de Brasília, além de proporcionar vários benefícios, como saúde, economia de combustível, agilidade e praticidade. “Já temos uma boa quantidade de ciclovias pelo DF, o relevo plano e as paisagens agradáveis de se apreciar, mas precisamos de exemplos de cima, que venham das autoridades, para acreditar na bicicleta como meio de transporte”, disse.

Para Ana Clelia Milhomem Ramo, servidora da CMI e Consultora Técnica Legislativa, além da ideia de apresentar um novo tipo de transporte, é importante conscientizar os motoristas com relação ao convívio com ciclistas e avançar no quesito acessibilidade. “Todo ano eu participo, sou uma das mais assíduas e estimulo meus colegas. Este ano teve mais adesão. Eu acho que o movimento é uma possibilidade de avaliação a outros meios de transporte. No geral, [Brasília] tem 95% dos trajetos muito bons. Tem ciclofaixa, é plana. Mas tem alguns pontos que tem que melhorar”, explica.

A servidora destaca que é fundamental o movimento acontecer na Casa Legislativa para motivar e propor melhorias que tornem a cidade acessível no geral. “Tenho um marido cadeirante e onde é acessível para um, pode ser acessível para todo mundo: bicicleta, cadeirante, mulher de salto alto, carrinhos de bebês, pessoas que caminham em local seguro. Isso gera um prover para as pessoas se locomoverem para onde quiserem da forma que quiserem”.

Veja como foi o movimento:

 

Joás Benjamin (estagiário) – Agência CLDF