Brasília Agora


DESTAQUE

UFC: Esquadrão brasileiro termina 2022 com mais derrotas que vitórias

26 de dezembro, 2022

País tem um cinturão do UFC a mais no fim do ano do que no início, mas arrancada no último bimestre não impede retrospecto negativo […]

UFC: Esquadrão brasileiro termina 2022 com mais derrotas que vitórias
Foto: Reprodução/Youtube

País tem um cinturão do UFC a mais no fim do ano do que no início, mas arrancada no último bimestre não impede retrospecto negativo pela primeira vez desde 2019

O ano de 2022 para o esquadrão brasileiro no UFC foi um tanto paradoxal. Por um lado, o Brasil terminou o ano com mais cinturões do que começou: eram três em 1º de janeiro e são quatro em 22 de dezembro. Por outro, no agregado, os lutadores do país perderam mais do que venceram nos últimos 12 meses.

Brasil ganhou dois cinturões em 2022, mas perdeu mais lutas do que venceu — Foto: Infoesporte

Brasil ganhou dois cinturões em 2022, mas perdeu mais lutas do que venceu — Foto: Infoesporte

Foram 56 vitórias, 59 derrotas e um “No Contest” (luta sem resultado) para os brasileiros quando enfrentaram estrangeiros em 2022. Houve ainda 10 lutas entre brasileiros, sendo novamente o peso-palha a categoria com mais confrontos entre compatriotas, com quatro.

Um alento para a torcida brasileira é que o último bimestre do ano foi positivo: foram oito vitórias e quatro derrotas entre novembro e dezembro. O esquadrão até tinha a chance de recuperar a desvantagem, mas uma série de lutas canceladas por lesões e problemas de peso, seja de brasileiros ou dos estrangeiros, tiraram esta oportunidade.

Quem levantou o cartel do Brasil em 2022 foi o pessoal do peso-médio. Foram nove vitórias e cinco derrotas na categoria, com destaque para Alex “Poatan” Pereira, que conquistou o cinturão em novembro e levou a contagem de títulos do país de volta a quatro.

Alex Poatan venceu três lutas em 2022, duas contra estrangeiros, e ainda levou o cinturão dos médios — Foto: Getty Images

Alex Poatan venceu três lutas em 2022, duas contra estrangeiros, e ainda levou o cinturão dos médios — Foto: Getty Images

O peso-galo feminino, onde Amanda Nunes voltou a reinar em 2022, também teve desempenho positivo, com seis vitórias e somente uma derrota. Peso-pena feminino (2v-1d) e peso-pesado (3v-2d) foram as outras duas divisões positivas do esquadrão brasileiro.

Nas oito categorias restantes no UFC, os brasileiros tiveram cartel negativo. Carro-chefe do país nos últimos dois anos, o peso-palha teve uma derrota a mais do que vitórias em 2022 (foram 6v-7d). Os piores desempenhos foram no peso-galo masculino e no peso-meio-médio, com sete derrotas cada e apenas quatro vitórias.

Derrotado por Belal Muhammad (esq.) e Geoff Neal, Vicente Luque (dir.) teve um 2022 para se esquecer — Foto: Getty Images

Derrotado por Belal Muhammad (esq.) e Geoff Neal, Vicente Luque (dir.) teve um 2022 para se esquecer — Foto: Getty Images

No que tange cinturões, o Brasil perdeu dois dos três que detinha no início do ano. Primeiro foi Charles do Bronx, que foi destituído do título dos leves na balança em maio e posteriormente foi derrotado em outubro por Islam Makhachev, na tentativa de recuperá-lo. Depois, foi o peso-meio-pesado Glover Teixeira, finalizado em junho por Jiri Prochazka. Ele terá uma chance de recuperá-lo em janeiro de 2023, contra Jamahal Hill (o título está vago devido a uma lesão no ombro sofrida por Prochazka).

Porém, somou três cinturões ao título peso-pena feminino que Amanda Nunes já detinha no início do ano. Além da própria Amanda, que recuperou o cinturão peso-galo feminino em julho, e de Poatan, consagrado campeão peso-médio em novembro, Deiveson Figueiredo reconquistou o cinturão peso-mosca masculino em janeiro. Ele vai defendê-lo novamente em janeiro de 2023, contra Brandon Moreno, atual campeão interino da divisão.

Fonte: Por Combate.com — Rio de Janeiro