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30 de março, 2021

Melhor que nada Reunião com integrantes da Abrasel-DF revelou o tamanho do buraco no setor. Mais de 40% dos funcionários do segmento correm o risco […]

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Melhor que nada

Reunião com integrantes da Abrasel-DF revelou o tamanho do buraco no setor. Mais de 40% dos funcionários do segmento correm o risco de serem demitidos e cerca de 25% das empresas estão à beira da falência. Para os representantes, a abertura do comércio até as 19h ajuda, mas não resgata o setor, privilegiando, segundo eles, as empresas que trabalham com almoço, mas deixando à deriva, bares e estabelecimentos que ganham mais com o jantar.

 

 Melhor que nada II

O presidente da Abrasel, Beto Pinheiro, reconheceu a situação, mas destacou que a abertura nas cutias condições da pandemia deve ser vista como uma vitória. “A perspectiva de ganhar 50% é bem melhor que nada”, disse na reunião, no que foi apoiado pela maioria dos presentes.

 

Melhor que nada III

Para o governo, liberar parcialmente o setor também foi um sacrifício. Recebeu várias críticas de pessoas que acham que só um lockdown absoluto poderia conter os números de transmissões. Mas pesou na decisão do Ibaneis, o reconhecimento de que o setor está estrangulado, com vários funcionários perto de passar fome e comerciantes anunciando a falência. Além disso, para enfrentar o fechamento em marco, vários estabelecimentos deram férias aos servidores. Se mantivesse o fechamento em abril, não haveria outra hipótese a não ser as demissões.

 

Bancada sem prestigio

Levantamento do DataFolha mostrou quais os estados onde as bancadas federais foram as mais beneficiadas com as emendas, responsáveis pelo buraco no orçamento que está dando dor de cabeça a Redes e equipe. Pelo menos, neste caso, Bolsonaro não pode culpar a bancada do DF. Foi zero o percentual de emendas da bancada atendidas no orçamento. Falta saber se este resultado é sinónimo de compromisso local com a equipe econômica, ou falta de prestigio de parlamentares, muitos aliados de primeira hora do governo federal.

 

O lado bom do encalhe

O encalhe do supercargueiro no Canal de Suez pode ter repercussão positiva para os consumidores, embora não para os exportadores. É que o gargalo no transporte matizo provocado pelo encalhe terá impacto nas exportações de produtos como carne e frutos, que devesa ser destinadas ao público interno, com resultado nos preços que estavam nas alturas.

 

Nem com chuva

Que este foi um dos períodos de maior precipitação pluviométrica dos últimos anos, deu pra perceber. O problema é que as fortes chuvas que caíram no DF não o fizeram com a mesa intensidade em vários reservatórios onde estão instaladas as hidrelétricas. O resultado: A Aneel já trabalha com aumento nas tarifas de energia, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.

 

Webinário sobre crédito

A Secretaria de Economia (Seec) promoverá, em 6 e 7 de abril, o 1º Webinário de Captação e Execução de Recursos de Operações de Crédito e de Transferências Voluntárias do Distrito Federal. Com transmissão direta das 9h às 10h30 pelo canal da Seec no Youtube, o evento contará com a presença de representantes do GDF e do governo federal.

 

Inflação na indústria sem limite

Em fevereiro de 2021, os preços da indústria subiram 5,22% frente a janeiro, com recorde nos três indicadores. Este é o segundo recorde consecutivo, após a revisão de janeiro, sendo a maior alta da série histórica, iniciada em janeiro de 2014. O acumulado no ano até fevereiro atingiu 8,95%, o maior da série para esse período e superando o maior acumulado anterior (1,83%), de fevereiro de 2014.

 

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