DESTAQUE
OMS recomenda dose extra de vacina para imunodeprimidos
11 de outubro, 2021Aplicação provoca resposta do organismo que impede o desenvolvimento de formas graves da Covid-19 Um comitê de especialistas da OMS recomendou nesta segunda-feira (11) dar uma […]
Aplicação provoca resposta do organismo que impede o desenvolvimento de formas graves da Covid-19
Um comitê de especialistas da OMS recomendou nesta segunda-feira (11) dar uma dose adicional da vacina anticovid a pessoas “moderadamente ou severamente imunodeprimidas”, uma recomendação que vale para todas as vacinas aprovadas pela agência da ONU.
Os especialistas da OMS tiveram o cuidado de explicar nesta segunda que não se tratava de recomendar uma terceira dose para a população em geral, para a qual a organização continua recomendando uma moratória até o final do ano, para liberar as doses e distribuí-las aos países onde a taxa de vacinação permanece baixa.
“A recomendação que estamos dando agora é que as pessoas imunodeprimidas recebam uma dose adicional” para provocar uma resposta imunológica ao nível de proteção necessário para impedi-las de desenvolver formas graves da doença que requerem hospitalização ou causam a morte, explicou a Dra. Kate O’Brien, diretora do Departamento de Imunização da OMS.
As pessoas imunodeprimidas – cujo sistema de defesa do corpo não é suficientemente forte – foram excluídas dos ensaios clínicos que permitiram determinar os protocolos de vacinação.
“Esta terceira dose (as vacinas autorizadas pela OMS requerem 2 doses iniciais com exceção da vacina Janssen que requer apenas uma nota) deve ser esparsada da segunda por um a três meses”, explicou O’Brien.
O mesmo comitê considerou que uma terceira dose, para pessoas com 60 anos ou mais, é necessária para pacientes que foram imunizados com vacinas anticovid das empresas chinesas Sinovac e Sinopharm.
A terceira dose pode ser outra vacina de outro tipo, disse o comitê SAGE da OMS em coletiva de imprensa.
Saiba quais atividades são seguras para retomar após a segunda dose
Com a queda dos números de mortes e novos casos de Covid-19, aliada ao avanço da vacinação, muitas pessoas que já receberam a segunda dose do imunizante estão retornando às atividades sociais. O infectologista Munir Ayub, membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), explica quais cuidados são necessários nesse retorno -Rovena Rosa/Agência Brasil
Fonte: SAÚDE | por AFP