ESPORTES
9, 10 ou 99? Numeróloga explica como mudanças afeta desempenho de Gabigol
22 de maio, 2024 / Por: Agência O GloboPara Carol Graber, primeira troca não foi boa para o atacante, mas numeração que ele estreia hoje deve trazer sucesso
Era novembro de 2022, festa pelos títulos da Copa do Brasil e da Libertadores daquele ano. Em cima de um trio elétrico, Gabigol recebeu uma encomenda que chegou por meio de um drone, numa ação publicitária do Flamengo. Dentro do pacote, a emblemática camisa 10 com seu nome, que o atacante envergaria na temporada seguinte em busca de mais troféus. Mas eles não vieram.
O ano foi de seca para o clube e de queda de rendimento para o artilheiro, que acabou indo para o banco em setembro: perdeu a condição de titular absoluto e não a recuperou mais. A crise se agravou ainda mais nos últimos dias, com o vazamento de uma foto dele com uniforme do Corinthians. Foi punido com a proibição de usar a mítica 10 e, com a antiga 9 já nas mãos de Pedro, escolheu vestir a 99 – que estreará nesta quarta-feira, no jogo de volta contra o Amazonas, pela terceira fase da Copa do Brasil.
A coincidência levantou o questionamento na torcida rubro-negra: a mudança no número de camisa pode ter afetado a boa fase de Gabigol? Para a numeróloga Carol Graber, sim. Em primeiro lugar porque o número mais importante no mapa numerológico do jogador, aquele que aponta o que a pessoa está predestinada a fazer na vida, é justamente o 9.
– Isso mostra essa ligação que o Gabigol tem com o número, o fato de ter tido todo o sucesso com ele. Faz muito sentido com essa vibração que é a mais forte que ele tem no mapa – explica ela: – O 99, que ele vai usar agora, nada mais é do que o 9 também (9 + 9 = 18, 1 + 8 = 9). Então é como se ele estivesse retornando à vibração do 9. E a tendência é que isso traga todo o sucesso que ele teve com a camisa anterior.
A numeróloga afirma que o número 1 (da camisa 10, 1 + 0) também aparece forte no mapa do jogador de 27 anos, feito a partir de seu nome e data de nascimento, mas com um detalhe: surge como um elemento de desafio na vida dele.
– Esse número determina o que a pessoa veio aprender. Tem essa frequência de teste, de algo mais difícil para Gabigol. Numa análise, por exemplo, de um nome artístico, nunca é recomendado que a pessoa tenha o número do desafio na vibração. Então, não seria recomendado para o Gabigol usar a camisa que some 1. E o 10 nada mais é do que 1 + 0, que vai dar a vibração do 1. Isso explicaria a 9 ser tão melhor para ele do que a 10.
Além da influência direta dos números, o mapa do atacante rubro-negro permite vislumbrar, segundo Graber, uma grande transformação que está por vir, a partir dos 28 anos, que ele completa em agosto. Mas o fenômeno, chamado de renascimento, é sempre precedido de muita turbulência, como a que acontece neste momento.
– Os dois anos que antecedem esse momento, no caso dele de 26 a 28 anos, são um período de muito questionamento. Ele deve estar em uma fase de se questionar internamente. O renascimento afeta tanto o lado profissional quanto o familiar, o lado de espiritualidade, amizades. É um período meio atribulado. Às vezes a pessoa fica mais perdida, não sabe exatamente o que quer, não sabe para qual lado ir. E isso poderia também explicar o desempenho dele pior – destaca.
A numeróloga explica ainda que o renascimento é algo raro, que poucos experimentam, e transforma a vida da pessoa durante os seus nove anos de duração.
– No caso do Gabigol, pode alavancar muito a carreira. O primeiro ano é um período mais de piloto automático, de deixar as coisas como estão, reabastecer energia. Mas, a partir dos 29 anos, muitas oportunidades novas surgem na vida dele. É como se o universo colocasse ali várias opções para ele crescer, se desenvolver e ter muitas conquistas.
Mas essa transformação, segundo ela, pede mudança. No caso de Gabigol, que vive uma indefinição sobre a renovação de contrato com o rubro-negro, pode significar uma transferência para outro clube:
– Não sei se ele continua no Flamengo ou não. Mas se ele eventualmente mudar de time, isso faz total sentido dentro dessa conjuntura de dois anos turbulentos. Porque ele precisa aceitar as mudanças e as coisas novas. E, às vezes, o universo dá uma chacoalhada.
