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Cientistas filmam uma raríssima ‘água-viva fantasma’ gigante em região remota de oceano

8 de dezembro, 2022

Segundo o Instituto de Pesquisa e Aquário Monterey Bay, responsável pela identificação, o animal foi encontrado apenas cerca de cem vezes desde que foi identificado RESUMINDO […]

Cientistas filmam uma raríssima ‘água-viva fantasma’ gigante em região remota de oceano
Foto: Reprodução/Vídeo

Segundo o Instituto de Pesquisa e Aquário Monterey Bay, responsável pela identificação, o animal foi encontrado apenas cerca de cem vezes desde que foi identificado

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Pesquisadores filmaram uma água-viva gigante e rara na costa da Califórnia
  • A gigante fantasma, como é conhecida, só foi vista cem vezes por cientistas desde 1889
  • O achado foi possível com o uso de um submarino controlado remotamente
  • Apesar do achado, especialistas consideram essa água-viva muito misteriosa

Essa espécie só foi vista cem vezes na história

REPRODUÇÃO/MBARI/VIA NEW YORK POST

Um animal raro conhecido como água-viva fantasma gigante foi registrado por um veículo de alta tecnologia controlado remotamente, na costa de Monterey, na Califórnia. A espécie Stygiomedusa gigantea faz parte da família das águas-vivas, mas tem várias peculiaridades e mistérios, em comparação aos colegas da natureza.

A água-viva de 10 metros foi encontrada a cerca de 975 m de profundidade e tem uma aparência bastante escura, com uma tonalidade roxa. Os cientistas que fizeram a descoberta acreditam que os “braços-bocas”, que parecem fitas penduradas na água-viva, são utilizados para a caça de pequenas presas, que são levadas até a verdadeira boca do animal.

Essa espécie ainda é bastante misteriosa para os especialistas: além de rara, ela é encontrada apenas em partes profundas do mar. A filmagem foi feita há um ano pelo Instituto de Pesquisa e Aquário Monterey Bay (MBARI), e recentemente foi analisada por outros pesquisadores, além de viralizar em redes sociais.

“A água-viva fantasma gigante foi coletada pela primeira vez em 1899. Desde então, os cientistas só encontraram esse animal cerca de cem vezes”, informa o MBARI.

De acordo com o MBARI, o encontro com a água-viva rara só foi possível com o uso de um submarino controlado remotamente, algo considerado um grande passo para os cientistas, que podem observar criaturas do fundo do oceano sem a necessidade de redes de arrasto.

“Essas redes podem ser úteis para pesquisar criaturas robustas como peixes, crustáceos e lulas. Mas as águas-vivas se desintegram em uma gosma gelatinosa nas redes de arrasto”, explica o instituto.

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  • Fonte: TECNOLOGIA E CIÊNCIA | Do R7