COLUNAS

Ponto Final

Auxílio Brasil

Por hora o pacote de bondades para turbinar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não começou a funcionar e existem dúvidas se irá ter sucesso. Uma pesquisa da Quaest/Genial, divulgada hoje, mostra que 82% da população já sabem que o governo anabolizou o Auxílio Brasil com um aumento de R$ 200,00 e o transformou em R$ 600,00. Só que 74% dizem que não irão mudar seus votos. O pior é que 46% dizem que o aumento do Auxílio Brasil “não faz diferença”. E o pior: 28% vê a chance de votar em Bolsonaro diminuir. Mas nem tudo está perdido, pois 24% acreditam que a anabolizada no Auxílio Brasil faz crescer as chances de voto em Bolsonaro.

Sem efeito

O manifesto pela Democracia parece estar fazendo o presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato apelidado de uma “nota só”, tentar antecipar o 7 de setembro. Tanto que o presidente vem aumentando os ataques aos tribunais e seus integrantes. O curioso é que a própria campanha presidencial já alertou Bolsonaro que os ataques em nada ajudam a sua campanha.

Haddad lidera

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) continua liderando a corrida eleitoral paulista. Segundo pesquisa da Real Time Big Data, Haddad tem 33% das intenções de voto. Já o candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 20% dos votos. O terceiro colocado é o governador Rodrigo Garcia (PSDB) está com 19%.

Ideal e projeto

Pela rede social, o candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), reitera que a candidatura é para valer. E cutuca os adversários: “Não temos a estrutura e tampouco a montanha de dinheiro das campanhas do Bolsonaro e do Lula, mas temos o que eles não têm: um IDEAL e um PROJETO de governo”.

Sacrifício

O senador Carlos Viana (PL-MG) vai para o sacrifício de ser o candidato de Jair Bolsonaro em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Uma disputa pesada contra o governador Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD), que tem o apoio de Lula (PT)

Exagerando

Alguns aliados acreditam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) já está exagerando nesta história de “ir preso, caso seja derrotado nas eleições”. Alguns chegam a dizer que tem gente com maiores problemas sendo liberados para disputas as eleições de outubro.

FA e eleições

Alguns políticos condenam a suposta ação do Ministério da Defesa no papel de “fiscal as eleições” sem ter gabarito para tal missão. Chegam a dizer que o “dia seguinte” da eleição com uma eventual derrota de Jair Bolsonaro (PL) pode ser desastroso para a imagem dos militares.

Santa Maria

Independente do resultado de hoje no Supremo Tribunal Federal, que julga sua elegibilidade, o ex-governador José Roberto Arruda (PL) participou de varias reuniões ontem na cidade de Santa Maria. Foram tantas conversas que Arruda só saiu da cidade por volta das 23 horas.

Salve Jorge

O militar da Aeronáutica Salve Jorge pediu vaga na nominata do Patriota, presidido no DF por Fábio Simão. Como se sabe militar só se filia ao partido depois de eleito. Candidato a distrital nas eleições de 2018, Jorge teve 10.745 votos e bateu na trave. Candidatos com menos votos terminaram ganhando uma vaga na Câmara Legislativa em função do coeficiente eleitoral.

Dificuldade

Meio que “abandonado” por alguns e sem conseguir formar alianças em Goiás, o ex-governador tucano Marconi Perillo está bem próximo de desistir da candidatura ao governo. A direção nacional do PSDB já sugeriu que Perillo entre na disputa para uma vaga de deputado federal, o que seria bem mais fácil. Enquanto isso, o tucano estaria em tratativas com o PT de olho em uma possível disputa com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB).

Carlos Honorato
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