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Ponto Final

19 de setembro, 2022

Desastre tucano O PSDB deverá sair das eleições mergulhado em um verdadeiro desastre que muitos atribuem e uma “bela contribuição” do ex-governador João Doria, que […]

Ponto Final

Desastre tucano

O PSDB deverá sair das eleições mergulhado em um verdadeiro desastre que muitos atribuem e uma “bela contribuição” do ex-governador João Doria, que já retornou a sua vida empresarial. Tanto que dos nove candidatos a governos estaduais só dois tem condições de chegar ao segundo turno: Eduardo Leite (RS) e Pedro Cunha (PB). Alguns tucanos já chegam a dizer que o partido deveria começar a pensar em uma fusão com outro partido para tentar dar um oxigênio ao que sobrou do tucanato. Já outros apostam que uma vitória do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia – terceiro colocado na corrida eleitoral paulista -, poderia oxigenar o partido. Só que a disputa não está fácil.

Alerta

As denúncias de um suposto recebimento de propina pelo governador e candidato a reeleição do Rio, Claudio Castro (PL), entrou no radar do Palácio do Planalto. Os motivos são óbvios: o crescimento de Lula e do candidato apoiado pelo petista, Marcelo Freixo. O temor maior é a possibilidade de novos vazamentos contra Castro.

Centrão em ação

O Centrão – o maior grupo de negócios políticos da América Latina – tem um “casamento de ocasião” com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Só que pode pedir o “divórcio” em caso de derrota eleitoral nas eleições de outubro. Tanto que o trabalho de reaproximação com o petista Luiz Inácio Lula da Silva já começou.

Falta de voto

Segundo colocado na corrida eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anuncia que vencerá o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, caso não aconteça nada de errado na apuração do TSE. Na verdade, na votação pelas urnas eletrônicas só existe um risco para o candidato: a falta de votos.

Contra rejeição

Está em estudos dentro do governo a possibilidade de uma “cartada final” sem ferir a Lei Eleitoral para reduzir a rejeição do presidente Jair Bolsonaro. Já o comando da campanha bolsonarista também trabalha em outra vertente tentando aumentar a rejeição do candidato petista Luiz Inácio Lula as Silva. Só que a taxa de sucesso ainda não apareceu para ser medida.

Ofensiva

Tentando vencer ainda no primeiro turno, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva tenta avançar sua campanha junto aos evangélicos e jovens. No público evangélico, Jair Bolsonaro (PL), tem uma larga vantagem. A ofensiva de Lula foca muito na mulher evangélica de baixa renda, que não suporta a chamada pauta armamentista de Bolsonaro.

Poder evangélico

Não existe como negar a força dos evangélicos na política brasileira. Tanto que um levantamento feito pelo O Globo mostra que 21 igrejas evangélicas foram abertas por dia no Brasil durante a última década. Só para se ter uma ideia, os evangélicos superaram um quinto da população em 2010. E mais: o avanço do crescimento de templos superou 12% da década anterior.

Ibaneis forte

Faltando exatos 14 dias para as eleições de 2 de outubro, o quadro eleitoral do DF caminha para uma definição ainda no primeiro turno. O governador e candidato a reeleição Ibaneis Rocha (MDB) lidera com folga a disputa e os demais candidatos já dão sinais de desânimo. Só dois candidatos ao GDF têm pouco a perder na eleição: a senadora Leila do Vôlei (PDT) e o senador Izalci Lucas (PSDB), pois cada um tem mais quatro anos de mandato no Senado.

Agência de voto

Alguns candidatos do DF, que se acham donos de milhares de votos, estão se transformando em “agências de comercialização de votos”. Só que tem um pequeno problema: o “comprador” não tem qualquer garantida de sucesso.

Recomposição

Depois de chamar o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) de “nosso senador”, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) já tenta se realinhar. Já voltou a fazer elogios ao candidato ao Senado, João Campos (Republicanos). Em reunião recente, Cruz chegou a dizer que Campos “é um homem sem sujeira nas mãos, sem acusações”.

Gasolina

A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), diz que o preço médio da gasolina já rompeu a barreira dos R$ 5 pela primeira vez desde julho de 2020. Só que em Brasília tem postos com preços perto de R$ 6 reais.

 

 

Carlos Honorato
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