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Senado vota nesta quarta o retorno da propaganda partidária na TV

7 de dezembro, 2021

Horário gratuito das siglas, também no rádio, havia sido extinto em 2017; Casa analisa projeto após mudanças na Câmara Federal O Senado vai decidir nesta quarta-feira (8) […]

Senado vota nesta quarta o retorno da propaganda partidária na TV
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Horário gratuito das siglas, também no rádio, havia sido extinto em 2017; Casa analisa projeto após mudanças na Câmara Federal

Senado vai decidir nesta quarta-feira (8) a questão sobre o retorno da propraganda gratuita dos partidos políticos na TV e no rádio, que foi extinta na reforma eleitoral de 2017. O projeto de lei 4.572/2019, que já havia sido aprovado pela Casa, passou por mudanças na Câmara dos Deputados, por isso retornou ao Senado.

Plenário do Senado se reúne nesta quarta (8) para discutir a volta da propaganda partidária

WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO

De autoria dos senadores Jorginho Mello (PL-SC) e Wellington Fagundes (PL-MS), o projeto prevê que a sigla que cumprir a cláusula de desempenho contará com até 20 minutos por semestre para divulgar seus “princípios partidários”, sempre em inserções de 30 segundos.

Os partidos com até nove deputados terão direito a cinco minutos por ano. Aqueles com mais de 20 parlamentares terão 20 minutos por ano. As inserções ocorrerão em horário nobre, entre 19h30 e 22h30. Em anos eleitorais, a propaganda partidária será transmitida apenas no primeiro semestre.

Não é horário eleitoral

A propaganda partidária não tem relação com o horário eleitoral. Trata-se de uma inserção anual que é garantida aos partidos políticos com registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

De acordo com o texto do PL, a propaganda gratuita tem o objetivo de divulgar o programa do partido, incentivar a filiação e promover a participação política de jovens, mulheres e negros.

A partir das mudanças que foram feitas pela Câmara dos Deputados, será proibido o uso do horário para incitar a violência e o preconceito ou divulgar material comprovadamente falso (fake news).

 

Fonte: BRASÍLIA | Priscila Mendes, do R7, em Brasília