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28 de abril, 2021

O tiro no pé do presidente do IGES-DF O presidente do Instituto de Gestão da Saúde (IGES-DF), Gilberto Occhi, deu um tiro no próprio pé […]

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Gilberto Occhi Foto: Davidyson Damasceno/Iges

O tiro no pé do presidente do IGES-DF

O presidente do Instituto de Gestão da Saúde (IGES-DF), Gilberto Occhi, deu um tiro no próprio pé ao expor a situação financeira da entidade de forma atabalhoada. Algumas autoridades do próprio GDF acreditam que ele tentou valorizar o próprio passe, ao aparecer como um gestor que pegou um abacaxi difícil de descascar e, em alguns meses, surgir como salvador da pátria. Na realidade, o IGES-DF enfrenta muitos problemas financeiros mesmo, principalmente por causa dos gastos a mais exigidos pela pandemia, principalmente nos primeiros meses, quando até as obras das sete UPAs que estão sendo construídas no DF sofreram atrasos. Mas há compromisso do GDF de ajudar o instituto em todos os pagamentos, aliada a um ajuste financeiro que deve ser feito para reduzir gastos. Ou seja, o IGES está longe da condição de insolvência que o presidente deixou transparecer na desastrada fala.

É hora?

O resultado da declaração de Occhi foi a lista de deputados distritais que assinaram o pedido de uma Comissão Paramentar de Inquérito (CPI) para investigar o Instituto de Gestão Estratégica. No meio do pico da pandemia é mais um desserviço que alguns deputados da Câmara Legislativa prestam à cidade. Investigar é preciso e sempre saudável, mas é preciso ter sabedoria para saber que no meio da crise isso só atrapalha.

Mais vacinas

A partir de sexta-feira deve ser iniciada a vacinação das pessoas de 60 e 61 anos de idade. O GDF espera receber, até amanhã, mais 55 mil doses do Ministério da Saúde. Deste total, 5 mil doses vão para a reserva estratégica, seguindo protocolo do MS. Para a próxima segunda-feira está sendo esperada a primeira remessa de vacinas da Pfizer, o terceiro tipo de imunizantes que será aplicado no Brasil.

Novas pedaladas

Já estão em teste as novas estações de bicicletas compartilhadas no Distrito Federal. É a terceira tentativa de fazer o serviço, interrompido anteriormente por dificuldades com a segurança do sistema e muita depredação. Espera-se que desta vez a população colabore e não quebre ou roube bicicletas.

Emprego e desemprego

A Codeplan, empresa de pesquisa do GDF, informa que 316 mil pessoas estão desempregadas, buscando vagas no mercado de trabalho. O número é alto e mostra o reflexo da pandemia entre nós. Diante dos números, o GDF está traçando estratégias para fortalecer micro e pequenos empresários, que são os maiores empregadores, além do oferecimento de crédito a juro baixo pelo Banco de Brasília. O mercado da construção civil está na contramão dos índices e aumentando muito as contratações; só em obras públicas, há cerca de 30 mil trabalhadores contratados, mas o mercado imobiliário também tem vagas em aberto na construção de novos empreendimento.

Atração turística

O deputado distrital Martins Machado estranha a campanha que uma emissora de televisão tem feito contra o Museu da Bíblia. Para ele, o museu vai se tornar um grande atrativo para turistas, já que deve receber um acervo amplo, que vai despertar interesse e poderá se transformar também num local de estudo. O objetivo é que seja tão visitado quanto o templo da Legião da Boa Vontade, no final da Asa Sul, uma das maiores atrações turísticas do DF.

Álcool coletivo

A Câmara Legislativa aprovou lei que determina a disponibilização do álcool em gel dentro dos ônibus coletivos no DF. O projeto é do deputado Valdelino Barcelos e as empresas vão arcar com os custos.

 

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