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Homenagens organizadas pela Arquidiocese de Brasília e pela Setur comemoram a data que, há 64 anos, marcou a construção da capital No dia em que se comemora a primeira missa realizada na capital, em 1957, a Arquidiocese de Brasília e a Secretaria de Turismo celebraram, nesta segunda-feira (3), a data que marcou a construção da …
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Homenagens organizadas pela Arquidiocese de Brasília e pela Setur comemoram a data que, há 64 anos, marcou a construção da capital
No dia em que se comemora a primeira missa realizada na capital, em 1957, a Arquidiocese de Brasília e a Secretaria de Turismo celebraram, nesta segunda-feira (3), a data que marcou a construção da capital do Brasil.
Brasília foi construída ao pé da cruz, destacou o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar | Foto: Divulgação / Setur-DF
Para marcar a homenagem à história de Brasília, foi realizada cerimônia eucarística na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida e bênção especial na Praça do Cruzeiro.
Na presença de fiéis e autoridades locais, a bênção de Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília, foi transmitida ao vivo pelo canal da Setur-DF no YouTube, diretamente do ponto mais alto na cidade.
A cruz representa o amor de Deus por nós e um ponto central da vida de Brasília”Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília
Acompanhado de seus auxiliares — Dom Marcony Ferreira e Dom José Aparecido —, o arcebispo de Brasília relembrou que a capital foi construída ao pé da cruz, onde pioneiros debruçados sobre mapas e coordenadas tomaram uma série de decisões importantes para a construção histórica.
Foto: Pascom Brasilia
“A cruz representa o amor de Deus por nós e um ponto central da vida de Brasília. É um símbolo que relembra o amor de todos que estiveram comprometidos com a construção e reforça o empenho daqueles que, hoje, estão trabalhando para o desenvolvimento desta cidade, que irradia amor e fé a todo o povo brasileiro”, destacou Dom Paulo Cezar.
Privilégio
“Afinal, nenhum lugar no mundo tem uma história como a da nossa cidade, que, como disse Juscelino Kubitschek, durante o seu discurso na primeira missa da capital, é o encontro e a alma da pátria brasileira”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo do DF
Para Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais, começar o dia celebrando a primeira missa, que trouxe esperança para todo o povo brasileiro, é um privilégio. “Queria agradecer a oportunidade de participar dessa homenagem, graças à nossa parceria com a Setur-DF, e tenho certeza que vamos fazer acontecer ainda mais. Peço a Deus que continue a iluminar nossos caminhos, sob a liderança do governador Ibaneis Rocha, para que possamos construir cada vez mais para os brasilienses e para o povo brasileiro”, ressaltou.
O dia 3 de maio é uma data histórica que o tempo nunca levará ao esquecimento, garante a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. “Tive a honra de, juntamente com Dom Paulo Cezar, concretizar o sonho de realizarmos essa missa para relembrar a história de homens que acreditaram na nossa cidade e relembrar a coragem, fé, amor e ousadia de JK, que merece ser revivida a cada dia. Hoje, temos um governador que traz essa mesma coragem de olhar para uma cidade que busca, nos mais variados gestos e ações, a ressignificação da nossa capital para que possamos ter um presente e futuro melhor”, ressaltou
“É assim que trabalhamos, diuturnamente, para colocar Brasília no lugar que é dela. Afinal, nenhum lugar no mundo tem uma história como a da nossa cidade que, assim como disse Juscelino Kubitschek durante o seu discurso na primeira missa da capital, é o encontro e a alma da pátria brasileira”, completou.
Batismo da capital
Há 64 anos, diante de um altar de lona e de madeira concebido por Oscar Niemeyer, armado no ponto mais alto da cidade, na Praça do Cruzeiro, 15 mil pessoas acompanharam a missa, também conhecida como “batismo da nova capital”.
Na primeira cadeira, simples e de madeira, estava Juscelino Kubitschek. No dia em que Brasília deixou de ser apenas uma esperança para se erguer “integrada ao espírito cristão, causa, princípio e fundamento da unidade nacional”, o presidente proferiu um discurso emocionante que ficou marcado na história.
E foi com as mesmas palavras que a secretária Vanessa Mendonça fez questão de encerrar as homenagens na Praça do Cruzeiro: “Hoje é o dia de Santa Cruz, dia em que a capital recém-nascida recebe o seu batismo cristão; dia em que nela se verifica, pela vez primeira, o mistério da transformação do pão em carne e sangue do Salvador do Mundo; dia em que a cidade do futuro, a cidade que representa o encontro da pátria brasileira com o seu próprio centro de gravitação, recolhe a sua alma eterna, a substância divina do Salvador”.
Durante a benção especial também estiveram presentes Matheus Dourado, assessor da Administração Regional do Plano Piloto; João Firmino Galvão Neto, Pároco da Catedral Metropolitana de Brasília; Kildare Meira, da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF; e representantes da Confederal, empresa responsável pelas obras de reforma da Praça do Cruzeiro.
Onde tudo começou
Em 1956, antes mesmo da inauguração de Brasília, o lugar mais alto do quadrilátero demarcado como Distrito Federal se tornou a Praça do Cruzeiro, a 1.172 metros de altitude.
O espaço, que fica localizado no Eixo Monumental, foi um dos locais mais visitados no período da construção e ponto de encontro de pioneiros, engenheiros e do então presidente da República, Juscelino Kubitschek. De lá se podia vislumbrar a vastidão do canteiro de obras.
Cenário perfeito para ser realizada primeira missa, que foi celebrada, no dia 3 de maio de 1957, por Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, arcebispo de São Paulo. Para a cerimônia, foi montado um altar que recebeu a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Atrás da imagem, foi estendida a bandeira do Brasil.
Tradição brasileira
Neste dia, 3 de maio, também é celebrado o dia de Santa Cruz, data em que supostamente a cruz de Cristo foi encontrada. A tradição de enfeitar a cruz, remonta ao século IV, com o Imperador Constantino I, e espalhou-se por vários países. Aqui no Brasil, essa tradição de enfeitar a cruz chegou com os jesuítas, que perpetuaram o costume.
*Com informações da Secretaria de Turismo
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