
Gourmet Brasília
Pizza, a preferida de todos
Nesta semana comemoramos a data nacional da redonda, uma receita que celebra 136 anos
Falei pra vocês das minhas batatas, não falei? Conto rapidinho pra quem perdeu. Vi uma matéria no fim de novembro que ensinava a plantar vários legumes, entre eles, as batatas. Comecei naquele dia mesmo. A coisa toda é impressionante. Você coloca uma batata doce inteira em um potinho com água e espera. Em questão de …
Falei pra vocês das minhas batatas, não falei? Conto rapidinho pra quem perdeu. Vi uma matéria no fim de novembro que ensinava a plantar vários legumes, entre eles, as batatas. Comecei naquele dia mesmo. A coisa toda é impressionante. Você coloca uma batata doce inteira em um potinho com água e espera. Em questão de dias, começam a aparecer as primeiras raízes, e aí é caminho sem volta. Ela cresce numa velocidade. Essa da foto é a primogênita, mas já vou na quinta.
Quem convive comigo de perto, já não aguenta mais acompanhar a evolução das minhas batatinhas. É que me impressiona muito ver crescer. Me dei conta dessa associação hoje enquanto conversava com uma amiga querida sobre nossos filhos. Os dela, têm 5 e 2, as minhas têm 14 e 12. Ela me contava que o filho mais velho chorou longamente quando a avó se despediu das duas semanas de férias que passou com eles. Chorou e, por um momento, não entendeu a própria reação. Ela – mãe cuidadosa que é – acolheu o choro e explicou para o filho o que era a saudade. Essa sensação que, embora seja das mais doídas, nos dá notícias do bom da vida.
Luiz, então, pediu que ela o gravasse em vídeo, para que ele pudesse explicar para a avó o que havia aprendido. Fiquei comovidíssima com esse movimento. Tanto o dela quanto o dele. O crescimento se dá assim, no todo dia, no se saber não sabendo de si. É generoso que ele repita o que fez a mãe, que ele queira contar para a avó sobre o que acredita se passar também dentro dela. E é bonito esse acreditar. Se eu sinto falta de alguém, esse alguém também deve sentir o mesmo por mim. Falta de nós. Cresceu.
Tive a sensação de ver crescer, na semana passada com a Lalá, minha filha mais velha. Ela molhava as plantas, a meu pedido, e viu que uma delas andava cheia de mosquitinhos. Levantou a hipótese de que, talvez, eu estivesse pondo mais água do que ela precisava. Mas eu coloco sempre a mesma quantidade desde que ela chegou, argumentei. Mas mãe, por vezes a planta muda de necessidade. O mesmo nem sempre é o melhor. Que grande essa observação, não? Daqui, da minha cabecinha de mãe, pensei no significado da frase. Caldo pra muita conversa ainda, mas, recado dado.
O menino que aprendeu o que é a saudade, a menina que comunicou a mudança, a mãe que vai precisar lidar com os mosquitos, que vai se pôr a pensar sobre a medida das coisas, e as batatinhas; crescemos todos. Boa semana, queridos.
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quemmandaaquisoueu – Verdadesinconfessàveissobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
[email protected]
https://www.facebook.com/roberta.dalbuquerque
https://www.instagram.com/robertadalbuquerque/
Nesta semana comemoramos a data nacional da redonda, uma receita que celebra 136 anos
Mariana Bressan, administradora e surfista, depois de dias de férias, retorna a Brasília com a bagagem cheia de histórias para contar, com aventuras pelo outro lado do mundo.
Inauguração da Clínica do médico cirurgião plástico do Dr.André Jardim ocorreu dia 09 (quarta-feira) no Lago Sul
O mercado imobiliário brasiliense cresceu 17% em vendas em 2024, segundo a Ademi-DF.