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Oito pontos de vacinação estarão abertos no aniversário de Brasília

20 de abril, 2021

Unidades funcionarão das 9h às 17h para aplicação da primeira e da segunda doses No dia em que a capital federal comemora seus 61 anos, […]

Oito pontos de vacinação estarão abertos no aniversário de Brasília
Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde

Unidades funcionarão das 9h às 17h para aplicação da primeira e da segunda doses

No dia em que a capital federal comemora seus 61 anos, o Governo do Distrito Federal abrirá oito pontos de vacinação contra a covid-19 mantendo, de forma ininterrupta, a aplicação da primeira e segunda dose da vacina. O público-alvo, idosos com 64 anos ou mais e integrantes do grupo prioritário que já receberam a D1 e estão com data marcada para a D2, pode procurar um desses pontos, das 9h às 17h, para receber o imunizante. Haverá atendimento tanto por drive-thru, quanto para pedestres.

Além da vacina como principal estratégia de controle da pandemia, outras medidas não farmacológicas como distanciamento social devem ser adotadas| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Confira quais são os locais:


A vacinação no feriado contará com o apoio do laboratório Sabin, Sesc e Secretaria de Justiça. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destaca a importância da imunização com a D1 e a necessidade de completar o esquema vacinal. “As vacinas atualmente ofertadas no Brasil são seguras e aprovadas pela Anvisa e por órgãos internacionais de saúde. A CoronaVac e a AstraZeneca têm eficácia comprovada para proteger quem recebe as duas doses contra o coronavírus”, destaca.

“As vacinas atualmente ofertadas no Brasil são seguras e aprovadas pela Anvisa e por órgãos internacionais de saúde. A CoronaVac e a AstraZeneca têm eficácia comprovada para proteger quem recebe as duas doses contra o coronavírus”Osnei Okumoto, secretário de Saúde

Vacina de Oxford

Okumoto reforça que há estudos que comprovam a eficácia e segurança desta vacina. “A eficácia e a segurança das vacinas são monitoradas constantemente pela Anvisa. Devido a isso, a orientação é que os idosos compareçam aos pontos de vacinação para serem devidamente vacinados contra a covid-19”, disse o secretário.

A Referência Técnica Distrital de Infectologia da Secretaria de Saúde e coordenadora da Câmara Técnica Covid-19, Lívia Vanessa Ribeiro, explica que “a associação da vacina com formação de coágulos foi reportada com evento adverso pela associação médica europeia. Entretanto, sabemos que o risco de desenvolvimento de fenômenos tromboembólicos associados à covid-19 é em torno de 16%, enquanto de desenvolver algum coágulo é de bem menos do que 0,05%”.

Ainda de acordo com Lívia, “o momento é de alerta, pois estamos em uma fase delicada em relação à covid-19, com alta taxa de transmissão e internações hospitalares em decorrência da covid-19”. Além da vacina como principal estratégia de controle da pandemia, outras medidas não farmacológicas como distanciamento social devem ser adotadas.

Ou seja, a população-alvo pode e deve procurar as salas de vacina para receber a primeira dose sem receios quanto à segurança do imunizante. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz a vacina no Brasil, explicou por meio de nota sobre a divulgação de análises sobre possível relação entre eventos extremamente raros de coágulos sanguíneos associados à baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) e à aplicação da vacina Oxford/AstraZeneca.

Segundo a Fiocruz, os casos bastante raros observados, com possível relação com a vacina, continuarão sendo investigados. Recomenda-se fortemente a continuidade da vacinação, pois os benefícios superam em muito os riscos. A vacina oferece alto nível de proteção contra todos os graus de severidade da covid-19.

No mundo, mais de 200 milhões de pessoas já receberam a vacina Oxford/AstraZeneca, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em comunicado, a OMS reforçou a necessidade de mais estudos para compreender totalmente a potencial relação entre a vacinação e possíveis fatores de risco. Além disso, o órgão destacou que os eventos adversos raros após imunização em massa são comuns de serem identificados e nem sempre estão ligados à vacinação, entretanto, devem ser investigados.

*Com informações da Secretaria de Saúde