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Avaliação servirá para que os prefeitos tomem providências diferenciadas nos três casos definidos: ‘Alerta’, ‘Crítico’ e ‘Calamidade’ As regiões mais críticas hoje são Vale do São Patrício, Oeste I, que abrange o Rio Vermelho, Estrada de Ferro, Entorno Sul do DF e por isso mesmo merecem medidas mais enérgicas dos gestores municipais e que estão …
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Avaliação servirá para que os prefeitos tomem providências diferenciadas nos três casos definidos: ‘Alerta’, ‘Crítico’ e ‘Calamidade’
As regiões mais críticas hoje são Vale do São Patrício, Oeste I, que abrange o Rio Vermelho, Estrada de Ferro, Entorno Sul do DF e por isso mesmo merecem medidas mais enérgicas dos gestores municipais e que estão na Nota Técnica.
O secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, explanou sobre os aspectos da Nota Técnica editada pela SES-GO, instituindo os status de ‘Alerta’, ‘Crítico’ e ‘Calamidade’, para as 18 regiões goianas, de acordo com as condições de contágio e proliferação da Covid-19, em entrevista nesta quarta-feira, dia 17, ao TBC 1 da TV Brasil Central.
“A nota técnica tem um aspecto atemporal, porque ela vai categorizar municípios e regiões com alguns critérios específicos, de forma que o gestor municipal, já que é ele que tem autonomia, segundo o STF, possa adotar as medidas de acordo com o status da sua região”, observou Alexandrino. A avaliação desse status será feita e divulgada semanalmente.
Segundo ele, as regiões mais críticas hoje são Vale do São Patrício, Oeste I, que abrange o Rio Vermelho, Estrada de Ferro, Entorno Sul do DF e por isso mesmo merecem medidas mais enérgicas dos gestores municipais e que estão na Nota Técnica.
“Olhamos o Estado todo, verificando as peculiaridades de cada região, não se configurando como uma ação linear. Assim, atendemos a capacidade de atenção à saúde quanto à velocidade de transmissão. Via de regra, vale para a população em geral, porque estamos em franca expansão da segunda onda. Temos várias cepas identificadas, diferentes da primeira onda, e que são mais transmissíveis”, explicou.
Vacinação
Mesmo com a vacinação já iniciada, em algumas cidades já na segunda fase, o quantitativo de pessoas imunizadas ainda é baixo, avaliou o secretário. Preocupado com o atendimento aos pacientes da Covid, na atual gestão, o governador Ronaldo Caiado já abriu oito hospitais, entre estadualização e abertura, “saímos de 239 leitos para mais de 600 leitos de UTI. Todas as macrorregiões de saúde de Goiás têm leitos de UTI, foram adquiridos equipamentos, contratadas pessoas e reformados ambientes”, informou.
Para Alexandrino, a população não pode cair na fala simplista de que é só abrir leitos. “Não é. Temos 7 milhões e 200 mil goianos. Jamais serão abertos 7 milhões e 200 mil leitos. Precisamos de fato frear a contaminação”, assegurou.
Informou também que o sistema identifica a situação da pandemia na região, independente da vontade do prefeito. “Esses dados são fornecidos pelos profissionais de saúde à medida que os atendimentos vão acontecendo e que os exames vão sendo feitos. Aí vão alimentando nosso sistema e mostrando esse desenho. Então é importante que instituições privadas e públicas atualizem os seus dados, porque se não fizerem pode colocar a situação do seu município num nível mais grave”, alertou o secretário Ismael Alexandrino.
O governador Ronaldo Caiado fez uma live hoje com os prefeitos e informou que tem gente que não está indo tomar a segunda dose da vacina. “A gente faz um apelo para que essas pessoas tomem a segunda dose, as unidades têm a vacina. A pessoa só terá a garantia da imunidade se tiver tomado as duas doses. A primeira dose desperta o sistema imunológico, mas o reforço vem com a segunda dose”, afirmou, acrescentando que foi informado que o governo federal fechou a aquisição de mais 54 milhões de doses do Instituto Butantan, mas que ainda não estão prontas.
“A informação mais atual é de uma entrega de 160 mil doses provavelmente no dia 24 de fevereiro ao Estado de Goiás” assegurou, observando que o mapa das regiões será divulgado semanalmente, com as modificações por região, “e será publicado no site da Secretaria de Saúde e servirá como balizador para o gestor municipal, para o Ministério Público, a população e para todos que têm a ver com o processo, para que tomem os devidos cuidados”.
Controle
Para guiar as ações voltadas para gestão de serviços e controle de contágio, será considerada uma divisão de 18 regiões no Estado. Semanalmente, a avaliação da SES-GO vai estratificar os locais conforme três estágios de situação: alerta, crítica e calamidade. Quando classificada em situação de alerta, é permitido à região o funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas.
A estratificação em situação crítica requer redução na capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação como bares e instituições religiosas, ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade. Já atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais ficam com o limite de 50% de utilização. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.
Já para os casos de calamidade, o entendimento das autoridades em saúde é que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde. A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias.
Nota Técnica
As recomendações gerais da Nota Técnica 01/2021 SES-GO reforçam orientações preconizadas desde o início da pandemia sobre o uso da máscara “independente do local a ser frequentado”, a higienização das mãos com álcool 70% e a manutenção do distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas.
As instituições religiosas que estiverem autorizadas a funcionar devem limitar e programar a entrada de pessoas a fim de garantir uma ocupação limitada entre 50% (situação de alerta) e 30% (situação crítica) de sua capacidade, obedecendo a classificação da situação da pandemia.
Os bares e restaurantes, quando for permitido atendimento a clientes de forma presencial, devem manter a lotação máxima de 50% (situação alerta) e 30% (situação crítica) de sua capacidade de acomodação. A nota técnica mantém a proibição de comércio e consumo de bebida alcoólica entre 22h e 6h em todo o Estado e recomenda que lojas de conveniência e distribuidoras de bebidas encerrem suas atividades durante este horário. Após as 22h, os serviços de alimentação devem funcionar apenas com entregas.
Já academias e quadras esportivas podem abrir com limite de 50% da capacidade, porém devem observar as medidas de prevenção e controle da Covid-19. Às funerárias, a recomendação é manter a proibição de velórios quando há suspeita ou confirmação da doença. Nos casos de pessoas que faleceram por outras causas, o velório pode ocorrer com, no máximo, dez pessoas simultâneas para não haver aglomerações.
Salões de beleza e barbearias podem atender com hora marcada e dentro do limite de 50% de sua capacidade. Os eventos só podem ser realizados até o limite de 150 pessoas, respeitando a recomendação de ocupação de 50% da capacidade do espaço. Empresas e escritórios devem, quando for possível, adotar o regime de trabalho remoto, escalas, revezamento e alteração de jornadas de trabalho para reduzir fluxo, contato e aglomerações de trabalhadores.
Outro ponto tratado na nota técnica é o transporte coletivo. A recomendação é não exceder a capacidade de passageiros sentados. O escalonamento de horários de expediente também está previsto para minimizar o quantitativo de usuários nos horários de pico. O funcionamento das escolas permanece sob deliberação do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás.
ABC Digital
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