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Teste mais rápido e barato para Covid-19 poderá ser realizado por laboratórios e clínicas habilitadas Uma das entidades habilitadas é a Fundação Tiradentes, que presta assistência a policiais militares e seus familiares. A iniciativa faz parte do Termo de Cooperação Técnica e tem o apoio da Fapeg Mais rápido e barato, o diagnóstico poderá ser …
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Teste mais rápido e barato para Covid-19 poderá ser realizado por laboratórios e clínicas habilitadas
Uma das entidades habilitadas é a Fundação Tiradentes, que presta assistência a policiais militares e seus familiares. A iniciativa faz parte do Termo de Cooperação Técnica e tem o apoio da Fapeg
Mais rápido e barato, o diagnóstico poderá ser realizado por laboratórios de análises clínicas, hospitais e demais instituições que compõem o sistema de atenção à saúde, públicas ou privadas
A Universidade Federal de Goiás (UFG) assinou o contrato de transferência tecnológica do teste RT-LAMP. As seis instituições habilitadas terão acesso a conhecimentos e técnicas e ao licenciamento para o uso do Protocolo UFG para teste RT-LAMP de diagnóstico da Covid-19, desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade.
Mais rápido e barato, o diagnóstico poderá ser realizado por laboratórios de análises clínicas, hospitais e demais instituições que compõem o sistema de atenção à saúde, públicas ou privadas. O resultado final do edital com a lista de instituições habilitadas está disponível no site da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG). Para serem consideradas aptas a receber a tecnologia, as instituições interessadas precisaram cumprir diversos requisitos.
Uma das entidades habilitadas é a Fundação Tiradentes, que presta assistência a policiais militares e seus familiares. O diretor-presidente da Fundação, coronel Cleber Aparecido dos Santos, participou da solenidade representando as seis instituições que vão receber a tecnologia.
“Esses testes serão utilizados em nosso público-alvo, que é o policial militar e a família dele. Mas essencialmente, que possamos testar o policial militar da ativa, contribuindo para o bem-estar e a disponibilidade desse profissional na proteção da sociedade. Se pegarmos todo o nosso conjunto, atendemos cerca de 70 mil pessoas. O efetivo de policiais da ativa é de 14 mil pessoas, e seis mil policiais inativos, aliado a seus dependentes e familiares”, afirmou o coronel.
Durante a solenidade, o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, lembrou dos esforços da PRPI para que o projeto fosse implementado o mais rápido possível, com a busca de insumos e acesso a laboratórios, além do esforço pessoal da equipe de pesquisadores e o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Goiás, como instituição que fez o aporte financeiro para o desenvolvimento dessa pesquisa.
“Não cabe à Universidade produzir e vender o resultado dessa pesquisa. Esse não é o nosso negócio. Nossa função é produzir conhecimento e passar para a frente. Nosso papel é enfrentar outros desafios que estão por aí e que surgem a todo o instante. A Universidade existe para produzir mais e mais soluções para o nosso dia a dia”, afirmou Edward.
Transferência tecnológica
As etapas do processo de transferência tecnológica incluem a disponibilização de Relatório Técnico de Validação realizado pela UFG; realização de treinamento presencial; visita técnica de acompanhamento da implantação do processo produtivo de realização do teste nas instalações da instituição contratante; e visita técnica de acompanhamento do processo de validação do protocolo do teste de diagnóstico nas instalações da contratante.
A iniciativa faz parte do Termo de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Procuradoria Regional do Trabalho da 18ª Região, e a UFG, com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O procurador-chefe do MPT em Goiás, Tiago Ranieri de Oliveira, destacou que a parceria com a UFG é uma oportunidade que gera benefícios para toda a sociedade. “Esses valores destinados à pesquisa são valores oriundos da condenação de empresas que não cumpriram a legislação trabalhista. Existe a possibilidade da reversão desse dano para projetos sociais, nesse caso foi investido aqui, na pesquisa coordenada pela professora Gabriela Duarte.”
Teste RT-LAMP
O grupo de cientistas que criou o protocolo UFG para teste RT-LAMP de diagnóstico molecular da Covid-19 é formado pela professora do Instituto de Química da UFG (IQ), Gabriela Rodrigues Mendes Duarte; a professora do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), os pesquisadores Elisângela de Paula Silveira Lacerda; Livia do Carmo Silva (ICB); Kézia Gomes de Oliveira (IQ); Geovana de Melo Mendes (IQ); Paulo Felipe Neves Estrela (IQ); Carlos Abelardo dos Santos (ICB); e Marcio Neres de Souza Junior (IQ).
A pesquisadora Gabriela Duarte falou sobre o sentimento de felicidade ao ver os resultados da pesquisa sendo devolvidos à sociedade. “Tudo o que estamos vivendo com essa pandemia é muito triste, mas não paramos por causa disso. Tivemos a oportunidade de desenvolver esse projeto e até agora já testamos 1,5 mil pessoas e isso é muito pouco perto do que esse teste pode integrar. E é por isso que estamos aqui, para ampliar muito esse número. O Brasil ainda precisa muito de testes para a Covid-19. Agradeço muito as seis empresas e instituições que embarcaram conosco nesse projeto. Nosso objetivo é ampliar o uso desse teste e beneficiar toda a sociedade”.
O protocolo UFG para teste RT-LAMP de diagnóstico molecular da Covid-19 é uma alternativa aos métodos convencionais de RT-qPCR e apresenta as seguintes vantagens: requer um conjunto de aparato instrumental barato e facilmente encontrado em laboratórios de análises clínicas; o treinamento da equipe técnica para realização das análises e interpretação dos resultados é rápido; o tempo médio da análise para a obtenção do resultado final é de aproximadamente 50 minutos; possui confiabilidade dos resultados equivalente ao obtido por PCR; e apresenta grande potencial para aplicações mesmo em locais com pouca estrutura laboratorial.
Comunicação UFG
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