Vice de briga

A preferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) de ter o general Braga Netto como vice na sua chapa é de simples explicação: não corre o risco de ser traído e terá um general “cumpridor de ordens” e que topa qualquer tipo de briga ao lado do chefe. O medo de Bolsonaro é ter um vice civil que possa conspirar e derrubá-lo. Parece que ainda não saiu da cabeça do presidente as suspeitas de que o seu vice atual, general Hamilton Mourão, estaria conspirando contra ele em determinado momento do governo. Tal fato nunca se confirmou, mas serviu para o rompimento.

Bem cotado

Com alguns problemas com a justiça, o ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, aparece bem cotado na disputa por uma vaga para deputado federal em pesquisas de controle interno que circula nas mãos de alguns políticos.

Terra Santa

Estão em visita a Israel, a primeira dama Michele Bolsonaro, a primeira-dama do DF, Naiara Noronha, a ex-ministra Damares Alves, e o conselheiro do Tribunal de Contas, André Clemente. O grupo de evangélicos está sendo ciceroneado pelo bispo JB, da Igreja Comunidade das Nações.

Maratona

O místico e estranho prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), gastou R$ 100 mil dos cofres públicos para participar da maratona de Barcelona. A ideia seria incentivar o turismo de Manaus, que faz aniversário em outubro. A Câmara dos Vereadores de Manaus está pedindo explicações concretas do prefeito.

Grandes apostas

Proibido de ser candidato à presidência da República pelo União Brasil, o ex-juiz Sergio Moro deverá ser um dos deputados federais mais votados em São Paulo. Pesquisas indicam que na fila também entram Eduardo Bolsonaro (PL-SP), eleito em 2018 com 1,84 milhão de votos, mas que não deve repetir o desempenho. Na fila também constam Guilherme Boulos (PSOL-SP) e a polêmica Joice Hasselmann (PSDB-SP).

Debates

Tem gente apostando que o presidente Jair Bolsonaro não irá participar dos debates. Só que independente se um ou outro candidato não comparecer, as emissoras CNN, Band, Rede TV!, Jovem Pan e SBT já programaram seus debates. A TV Globo fecha a campanha eleitoral com o debate final no dia 29 de setembro.

Golpe?

Uma pergunta que vem sendo feita entre muitos políticos e assemelhados é: “as Forças Armadas estariam dispostas a caminhar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) numa possível tentativa de golpe no Brasil?”.

Impulsiva

No lançamento de sua candidatura ao Senado, a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania) conseguiu levar duas mil pessoas a Asbac. Só que quatro ausências foram o destaque da noite: o presidente do UB-DF, Marcos Arruda, e a trinca de senadores brasilienses. Reguffe, Izalci e Leila do Vôlei não prestigiaram a festa de Belmonte por uma razão simples: apesar de estarem conversando, não se discutiu a oportunidade de se lançar a candidatura e nem a qual cargo. A atitude teria sido vista como “impulsiva” pelo senador Reguffe (União Brasil).

Liberou geral

Sem conseguir fechar o seu projeto de ter um candidato à Presidência da República, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, já ensaia um “liberou geral” no partido. Isto depois de ouvir os diretórios estaduais, cujos pedidos é que possam apoiar o candidato de sua preferência.

Distância

O ex-ministro da Agricultura e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PP), não dá sinais de que votará em Jair Bolsonaro nas eleições de outubro. Aliados garantem que Maggi vem mantendo distância dos discursos de instabilidade do presidente.

Carlos Honorato
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