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Abel Ferreira reconhece que faltou ‘ousadia’ ao Palmeiras na final da Libertadores e reclama do árbitro: ‘Foi simpático’

1 de dezembro, 2025 | Por: Agência O Globo

Alviverde perdeu para o Flamengo em Lima neste sábado

O técnico do Plameiras, Abel Ferreira — (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Vice-campeão da Libertadores para o Flamengo neste sábado, Abel Ferreira reconheceu que faltou “ousadia” ao Palmeiras na final disputada em Lima — vitória do rubro-negro por 1 a 0. O treinador português admitiu que o adversário se saiu melhor, e apontou o que faltou ao seu elenco.

— A estratégia defensiva estava certa, os jogadores cumpriram. O nosso adversário foi mais experiente, cascudo. Os meus jogadores quase sempre passavam a bola de primeira. Em um jogo como este, tem que dominar a bola sobre pressão, conduzi-la, driblar se for o caso. Sinto que faltou um pouquinho de ousadia, de coragem, foi o que aconteceu após sofrermos o gol. Tivemos uma oportunidade clara com (Vitor) Roque, mas ela não entrou. Sabia que ia ser decidido por detalhes, mas nosso adversário foi melhor. Parabéns para eles, vitória única. Tentaremos novamente — disse Abel Ferreira em coletiva.

O treinador alviverde também reclamou sobre a falta de Pulgar em Bruno Fuchs no primeiro tempo. Na sua interpretação, o árbitro Darío Herrera foi “simpático” ao não aplicar o cartão vermelho.

— Esta é uma equipe (Flamengo) muito agressiva, até demais em algumas entradas. Acho que o árbitro foi até muito simpatico, não quis estragar a final. Teve um lance muito duvidoso na primeira etapa, mas o árbitro não quis dar vermelho. Mas não vou falar mais de arbitragem — reclamou.

Abel também fez um balanço da temporada e não se disse triste pelo vice. Para ele, é difícil manter a consistência em toda temporada no futebol brasileiro.

— Não é só comprar jogadores. É preciso ter casca. Compara a nossa defesa com a do nosso adversário. Eu não consigo te dizer que estou triste após tantas alterações que fizemos. Conseguimos estar até a última para decidir o título. É tão difícil ser consistente, olha o Botafogo (campeão em 2024). Portanto, fizemos o que minha equipe podia entregar. Tivemos lesões de jogadores importantes na nossa estrutura, fizemos duas vendas que tínhamos que fazer (Estêvão e Richard Ríos). Mas, mesmo com essas ausências, essa reformulação, fomos capazes de chegar ao mês de novembro inteiros. Fica a experiência e a cultura — concluiu.


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