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Bicampeã equatoriana apresenta retrospectos discrepantes jogando dentro e fora de casa; porém, conta com linha defensiva sólida e antiga no clube
O segundo time sorteado no grupo C da Libertadores criou para o Flamengo um desafio que vem sendo quase um evento anual para os brasileiros. Mais uma vez, uma equipe do país precisará ir ao Equador enfrentar a LDU, adversário que sempre monta elencos qualificados, conta com a altitude de 2.850 metros ao seu lado nos jogos em casa, e tem se acostumado a frequentar o Brasil na última década. Esta será a décima temporada seguida de aparições por aqui.
No cenário nacional, a equipe treinada por Pablo Sánchez vem sobrando nos últimos dois anos, tendo sido campeã equatoriana em 2023 e 2024, ambas as vezes diante do Independiente del Valle. Nesta temporada, está na 5ª colocação após cinco rodadas, mas venceu a Supercopa do Equador, contra o El Nacional, em fevereiro.
O técnico argentino de 52 anos assumiu a LDU no segundo semestre de 2024, após passar pelo Palestino, do Chile. Inclusive, foi adversário do Flamengo na fase de grupos da última Libertadores. Em sua primeira experiência no futebol equatoriano, já acumula dois títulos nacionais. O momento atual pode não ser dos melhores, mas ainda há bastante crédito.
Vários nomes do elenco estão no clube há alguns anos, principalmente do setor defensivo, como o goleiro Alexander Domínguez, o zagueiro Ricardo Adé e o lateral-esquerdo Leonel Quiñónez, que estabelecem os pilares de um sistema forte. Na frente, o atacante paraguaio Alex Arce é o grande perigo, tendo feito 35 gols em 44 jogos em 2024.
Todos esses têm visitado frequentemente o Brasil e, em especial, o Rio de Janeiro. No ano passado, a LDU enfrentou o Fluminense na Recopa Sul-Americana, sendo vice-campeã no Maracanã, e o Botafogo, nos grupos da Libertadores.
O retrospecto confronta soberania jogando na altitude — que virou vilã conhecida quando os equatorianos bateram o Flu na final da Libertadores de 2008 — com fraqueza longe dela.
Desde 2016, a LDU emplaca uma sequência de enfrentamentos contra brasileiros, que chegará a dez anos seguidos em 2025. Pela Libertadores, além de ter passado no caminho do próprio Flamengo em duas oportunidades (2019 e 2021) e do Botafogo (2024), encarou Grêmio (2016), São Paulo e Santos (2020). Pela Recopa, enfrentou o Fluminense em 2024. Jogou com o tricolor também na Sul-Americana, em 2017, torneio onde também enfrentou Vasco (2018), Grêmio, Athletico-PR (2021) e Atlético-GO (2022). Em 2023, passou por Botafogo e São Paulo antes de bater o Fortaleza na final, disputada em jogo único no Uruguai.
Neste recorte, o desempenho em Quito foi de oito vitórias, dois empates e quatro derrotas. Pelo contrário, no Brasil, o clube sofre: apenas dois triunfos, duas igualdades e dez reveses. No Rio, nunca venceu, empatando duas vezes e perdendo outras cinco.
O maior desafio de encarar os equatorianos é a logística complicada nas alturas contra um clube que sabe se utilizar dessas condições. Foi assim que o Fluminense não apenas perdeu a Libertadores para a LDU, mas também a Sul-Americana de 2009. O Flamengo, que venceu em Casa Blanca em 2021, tem novo encontro marcado com os velhos conhecidos, dia 22 de abril, às 19h, pela 3ª rodada.
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