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Agência europeia avalia novo método de aplicação da vacina contra varíola do macaco

20 de agosto, 2022

Medida temporária contaria com doses fracionadas do imunizante e poderia suprir a demanda de países por aumento da cobertura vacinal contra o vírus monkeypox RESUMINDO A NOTÍCIA Nova forma de aplicação da vacina contra o vírus monkeypox pode ampliar estoques Agência europeia avalia viabilidade da medida Alteração contaria com doses fracionadas do imunizante Medida poderia …

Medida temporária contaria com doses fracionadas do imunizante e poderia suprir a demanda de países por aumento da cobertura vacinal contra o vírus monkeypox

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Nova forma de aplicação da vacina contra o vírus monkeypox pode ampliar estoques
  • Agência europeia avalia viabilidade da medida
  • Alteração contaria com doses fracionadas do imunizante
  • Medida poderia suprir a demanda dos países por aumento da vacinação

No novo método, um único frasco da vacina pode ser usado para administrar até cinco doses separadas

ERIC GAILLARD/REUTERS – 27.7.2022

Os países europeus podem aumentar os estoques limitados da vacina contra a varíola do macaco (monkeypox) administrando doses menores da vacina, disse a EMA (Agência Europeia de Medicamentos, na tradução do inglês) nesta sexta-feira (19).

O conselho da agência está alinhado com a chamada abordagem de dosagem fracionada endossada pelos reguladores dos EUA, na qual um frasco da vacina pode ser usado para administrar até cinco doses separadas — em vez de uma dose única —, injetando-se uma quantidade menor entre as camadas da pele (injeção intradérmica).

A vacina — chamada Jynneos, Imvanex e Imvamune, dependendo do país — foi projetada para ser injetada em uma camada de gordura sob a pele, conhecida como injeção subcutânea.

variola do macaco

Crédito: Reprodução/CDCBolhas na pele é um dos sintomas mais característicos da varíola do macaco

Como medida temporária, as autoridades nacionais podem decidir usar a vacina como uma injeção intradérmica em uma dose mais baixa para proteger indivíduos em risco durante o atual surto de varíola, enquanto o fornecimento da vacina permanece limitado, disse a EMA.

A recomendação é baseada em um estudo que envolveu cerca de 500 adultos e comparou o desempenho da vacina administrada por via intradérmica ou subcutânea, com duas doses administradas com cerca de um mês de intervalo.

Aqueles que foram imunizados com a injeção intradérmica (fracionada) receberam um quinto da dose subcutânea, mas produziram níveis semelhantes de anticorpos que aqueles que receberam a dose subcutânea original, disse a EMA.

No entanto, a agência afirmou que havia um risco maior de reações locais, como vermelhidão e espessamento ou descoloração da pele após injeções intradérmicas.

Mais de 40.000 casos confirmados de varíola do macaco — incluindo algumas mortes — em mais de 80 países onde o vírus não é endêmico foram relatados desde o início de maio.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou o surto uma emergência de saúde global. A vacina, fabricada pela Bavarian Nordic, está em falta.

Vários países estão ampliando as doses disponíveis, com resultados desconhecidos, para aproveitar ao máximo os suprimentos existentes.

Grã-Bretanha, Canadá e Alemanha estão administrando uma dose por pessoa em vez de duas, o que lhes permite inocular mais pessoas, mesmo que cada uma receba proteção menor ou menos durável.

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Fonte: SAÚDE | por Reuters

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