COLUNAS

AGORA-DF

1 de fevereiro, 2025

Vitória de Ibaneis é barbada? O prestigioso portal de notícias Notibras publicou a análise de um experiente analista político apontando que a reeleição do governador Ibaneis Rocha é pule de 10, o que na gíria do turfe quer dizer que é uma barbada. O analista diz que “os grupos políticos derrotados no pleito de 2018 …

Vitória de Ibaneis é barbada?

O prestigioso portal de notícias Notibras publicou a análise de um experiente analista político apontando que a reeleição do governador Ibaneis Rocha é pule de 10, o que na gíria do turfe quer dizer que é uma barbada. O analista diz que “os grupos políticos derrotados no pleito de 2018 não conseguiram encontrar o efeito catalisador necessário para unir forças e enfrentar um governador que ainda não experimentou nem mesmo um arremedo de oposição à sua gestão”.

Aprovou o que lhe interessva

“Ibaneis, afirma esse profundo conhecedor do tabuleiro político, mesmo sem nutrir o gosto de governar, soube atrair a maioria absoluta de uma Câmara Legislativa inexperiente e pouco preparada, salvo algumas exceções. Aprovou tudo o que lhe interessava sem precisar gastar muito capital político ou de qualquer ordem. E o puxadinho do Buriti ganhou status de curral de cordeiros”, acrescenta a análise.

Izalci: jogando no futuro

Não será uma corrida sem competidores. “O eterno postulante ao Buriti, senador Izalci Lucas, surfa na onda do conforto de ter mais 4 anos de Senado, mesmo perdendo a eleição. Na verdade, joga para 2026, quando tentará disputar uma reeleição. Aparecer no horário eleitoral na TV fará com que o tucano encurte a distância da exposição de seu nome frente ao eleitorado. Em síntese, além de não perder nada, o senador ganha o efeito “recall” do seu nome”, acrescenta.

Leila: sem credenciais

“Há também a senadora Leila Barros, que tem feito de tudo para entrar na festa. O problema é que lhe falta musculatura política (embora a tenha como atleta) para uma eleição de governo. Até hoje, seu desempenho parlamentar não lhe credencia a nada”, diz o experto.

Reguffe: vida de semideus

Quanto ao senador Reguffe, “parece viver no Olimpo”, diz. “Finge observar de cima a movimentação política de todos os players, enquanto só tem olhos para o rumo que a ministra Flávia Arruda irá seguir. Reguffe está filiado ao Podemos, mas parece arrumar as malas para embarcar no União Brasil, que por sua vez, lhe oferece uma robusta estrutura partidária”. Ele pode até optar por disputar uma vaga de deputado federal.

Flávia: juventude é aliada

A Flávia Arruda, deverá disputar mesmo a eleição para a única vaga no Senado”, pontua. “Primeiro lugar em todas as pesquisas de opinião, a ex-primeira-dama brasiliense tem na juventude sua principal aliada. Mas tudo ainda pode esperar por quatro anos. Muito melhor compor com Ibaneis e tê-lo como seu principal cabo eleitoral em 2026, do que se lançar agora numa candidatura a governo contra um candidato à reeleição que desponta como favorito nos mais diferentes cenários”.

Esquerda: fracassos contaminam

Há a esquerda. “Possivelmente lançarão candidaturas majoritárias, contudo o desgaste de suas gestões a frente do Buriti em nada lhes credencia favoravelmente junto ao eleitorado. Eventuais candidaturas desses partidos, servirão apenas para dar sustentação aos candidatos às Câmara Federal e Distrital”, assegura.

Fazendo contas

Ele lembra que os demais atores políticos estão mais preocupados em tratar das candidaturas proporcionais e com a montagem das nominatas partidárias. “Afinal, as regras para essa eleição complicam a vida daqueles que costumavam se eleger às custas da matemática das coligações”, justifica.

Acalanto para o boi

E arremata o analista que teve o nome preservado pelos editores de Notibras: “Por fim, um detalhe importante: a eleição presidencial parece que pouco afetará as eleições na capital da República. A polarização entre Bolsonaro e Lula não se confunde com as pautas locais. O debate ideológico não é prioridade frente às necessidades prementes do povo. Sairão vencedores nas urnas aqueles candidatos que provarem ser capazes de atender as demandas sociais por saúde, educação, moradia e emprego. O resto é conversa para boi dormir”.

 

[email protected]

Artigos Relacionados