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6 de maio, 2021

Bares tradicionais fecham as portas Dois dos mais tradicionais bares de Brasília são as mais recentes vítimas da crise econômica provocado pela covid-19. O Bar […]

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Bares tradicionais fecham as portas

Dois dos mais tradicionais bares de Brasília são as mais recentes vítimas da crise econômica provocado pela covid-19. O Bar Brasília, da W3 Sul, e o Bar Brahma, da Asa Sul, fecharam as portas definitivamente, tragados pelas dificuldades econômicas. O curioso é que a mesma emissora de televisão que prega o fechamento de todas as atividades econômicas por causa da covid-19 agora faz reportagens lamentando o fechamento do comércio. Os dois estabelecimentos foram fundados por Jorge Ferreira, morto há oito anos, e reuniam a fina flor da boemia brasiliense. Ferreira criou uma grande rede de bares e restaurantes no Distrito Federal, incluindo o Feitiço Mineiro, que por mais de 30 anos, foi um ponto cultural importante, com a realização de shows, incentivando artistas brasilienses. Mas a retração econômica, aliada a fiscalização do trânsito com bafômetros, foi fatal. No Lago Norte, a pizzaria Parole também fechou as portas definitivamente. Vai virar farmácia – a cara desses tempos dominados pelo vírus.

Extorsão deu errado

O deputado distrital João Cardoso bem que tentou emparedar o governo fazendo proselitismo e assinando a CPI para investigar o Instituto de Gestão da Saúde (Iges-DF), mas o tiro saiu pela culatra. O administrador de Sobradinho, Marcos Antônio Apolônio, que havia sido indicado por ele, foi substituído por Eufrásio Pereira, que já foi administrador e também diretor jurídico do Conselho de Lideranças Comunitárias, e mora na cidade desde 1962. Foi só a primeira mudança porque o deputado agora é considerado oposicionista.

Interesse eleitoreiro

O senador tucano Izalci Lucas está forçando a barra para que a CPI da Covid-19 no Senado Federal seja transformada na CPI do Distrito Federal. Ele quer porque quer convocar o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, para prestar depoimento ao lado dos ex-ministros, sem disfarçar o interesse eleitoreiro que tem no assunto, mesmo numa hora em que todos deveriam se unir para enfrentar a crise. É o tipo de ação que nunca dá certo. O povo não perdoa quem tenta faturar com a morte e o sofrimento alheios.

Centrad pode ser aberto

O GDF está se empenhando para abrir o Centro Administrativo (Centrad), que fica em Taguatinga, ainda este ano. Uma comissão especial tem estudado as formas de fazer com que o prédio – que chegou a ser inaugurado no último dia do mandato do governador Agnelo Queiroz – seja finalmente entregue e possa ser ocupado pelas secretarias e órgãos do governo. O objetivo é encontrar um ponto de equilíbrio entre os interesses dos empresários, bancos financiadores e do governo. “O importante é construir um ambiente de conciliação para que se consiga chegar a um acordo rapidamente”, explicou o Secretário de Economia, André Clemente.

Obras em análise

O Tribunal de Contas do DF parou o processo de liberação da construção do viaduto do Riacho Fundo I. A análise está sendo feita pelo conselheiro Renato Rainha, mas o GDF acredita que é possível atender a todas as ressalvas feitas na obra que deve custar um pouco mais de R$ 16 milhões. Outra obra que está sendo analisada pelo TCDF é a revitalização e urbanização da avenida Paranoá, naquela cidade, que está nas mãos da conselheira Anilceia Machado e vai custar mais de R$ 32 milhões. Em compensação, este mês será acelerada as obra do viaduto do Recanto das Emas, com o fim da construção das pistas alternativas para permitir o trânsito.

 

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