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1 de fevereiro, 2025

A estratégia traiçoeira de Damares O lançamento da candidatura da ex-ministra Damares Alves ao Senado pelo Distrito Federal é uma forma de pressionar o presidente Jair Bolsonaro a convidá-la para ocupar a vice-presidência. A estratégia “genial” foi bolada pelos líderes brasilienses do partido que conseguiram convencer a ex-ministra da estrepolia – quase traição – depois …

A estratégia traiçoeira de Damares

O lançamento da candidatura da ex-ministra Damares Alves ao Senado pelo Distrito Federal é uma forma de pressionar o presidente Jair Bolsonaro a convidá-la para ocupar a vice-presidência. A estratégia “genial” foi bolada pelos líderes brasilienses do partido que conseguiram convencer a ex-ministra da estrepolia – quase traição – depois que ela foi defenestrada do Amapá, por onde tentou se lançar inicialmente.

Tiro pela culatra

O presidente Bolsonaro já declarou que gostaria de ter um general de alto coturno a seu lado. O general Braga Neto pediu exoneração do cargo de ministro da Defesa para se colocar à disposição do capitão, mas até agora não foi anunciado oficialmente para concorrer ao cargo. O tiro da ex-ministra Damares pode sair pela culatra: o presidente quer um general exatamente por causa da fidelidade e ela não demonstrou nenhuma ao fazer o movimento.

Rejeição e teto baixo

No Distrito Federal a ministra não despertou emoções fortes nos eleitores. Na primeira pesquisa em que seu nome é citado, ela aparece com três problemas: poucos votos, forte rejeição e teto baixo. O terceiro problema mostra que ela não tem muito por onde crescer. O eleitor brasiliense é bom em rechaçar aventureiros; muito poucos tiveram sucesso por aqui.

Campanha só nos templos

Um político experiente, filiado a um partido afim ao Republicanos da ex-ministra Damares, lembra que ela conhece bem pouco o Distrito Federal. “Se soltar ela no meio da Ceilândia, vai ficar sentada no meio-fio”, disse. “Ela terá que fazer a campanha nos templos da Igreja Universal e só lá, até porque os líderes das outras igrejas evangélicas já estão todos fechados com Ibaneis Rocha, que entre outras coisas, regularizou todos os templos”, acrescentou.

Para afugentar boatos

O governador Ibaneis Rocha recebeu a deputada federal Flávia Arruda e o marido, ex-governador Arruda, para almoço na casa dele, ontem (5). O encontro era para afugentar a profusão de notícias falsas sobre um rompimento entre eles e Ibaneis fez questão de reafirmar que quer ter Flávia como sua candidata ao Senado. “Eu cumpro acordo. Nunca pensei em qualquer outra alternativa além da Flávia”, disse.

Agendas serão conjuntas

Os dois acertaram que vão passar a fazer agendas conjuntas como forma de desmentir permanente e continuamente a boataria lançada pelos adversários – e também por alguns aliados. Vão visitar obras importantes, lançar novos empreendimentos do governo e verificar o cumprimento de programas sociais. Aliás, na próxima semana começam a ser exibidos na TV os filmes do Partido Liberal e a principal atração é Flávia Arruda.

Enfim, o final feliz

A novela do Centrad, o Centro Administrativo do DF, parece estar se aproximando do capítulo final. Com a anulação do contrato entre as partes, o GDF está pronto para fazer uma oferta e comprar o imóvel construído entre Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. A avaliação está sendo feita por técnicos da Terracap e será submetida ao consórcio construtor e aos bancos que financiaram o projeto.

Aluguel paga tudo

O valor do prédio deve ficar em torno de R$ 650 milhões e será pago mensalmente, com a economia que virá do cancelamento de aluguéis.

Nova frente de negócios

Nos próximos dias o governador Ibaneis Rocha vai visitar o grande centro de distribuição que a Amazon construiu no DF. A empresa foi atraída pelos incentivos do governo, criando centenas de empregos e abrindo uma nova frente de negócios, desta vez das empresas de logística.

Três áreas de desenvolvimento

Até o final do ano, aliás, o governo inaugura três Áreas de Desenvolvimento Econômico em Ceilândia, Gama e Santa Maria completamente urbanizados e com capacidade para indústrias de grande porte, já que até uma subestação de energia foi instalada no local. O dinheiro para as obras foi captado em bancos internacionais e quase foi perdida pela falta de ação do governo Rollemberg, mas foi recuperado pelo atual governo.

 

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