Flávia Arruda quer ser senadora

A deputada federal Flávia Arruda (PL) passou os últimos dias reafirmando que será mesmo candidata ao Senado na chapa de Ibaneis Rocha. Ela acredita que a experiência será fundamental para que, mais tarde, possa pleitear uma candidatura a governadora e que tem muitos projetos para levar em frente. Ela sabe que a disputa será dura, mas tem mostrado disposição para convencer o eleitorado de suas propostas.

José Roberto quer tudo

Enquanto isso, o marido, ex-governador José Roberto Arruda, não se conformou com a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, que só acatou parcialmente o habeas corpus que ele impetrou na corte. O ministro remeteu as ações contra o ex-governador para a Justiça Eleitoral, muito mais camarada que a Criminal, mas o manteve inelegível, ou seja, fora das próximas eleições.

Excrecência jurídica

Arruda já pediu aos advogados que entrem com um pedido de reconsideração, ainda que esteja condenado a mais de três anos de prisão por obstrução de Justiça. Ele quer uma inovação: transformar crime comum (e gravíssimo) em crime eleitoral. Resta saber se o ministro André Mendonça está disposto a cometer uma excrecência jurídica como esta.

A redenção de Agnelo

O ex-governador Agnelo Queiroz acredita que os bons índices que tem alcançado nas pesquisas eleitorais a que teve acesso é a reparação de uma injustiça. “Com o distanciamento as pessoas estão vendo que fizemos muitas entregas. Ao mesmo tempo estou provando na Justiça que fizemos tudo dentro da Lei”, disse.

Cabo eleitoral de peso

A língua maldosa do povo diz que o melhor cabo eleitoral de Agnelo é Rodrigo Rollemberg, que fez um governo desastroso depois dele.

Socorro aos comerciantes

O governador Ibaneis Rocha quer que o Banco de Brasília socorra os empresários da avenida Hélio Prates, que nasce no Pôr do Sol/Sol Nascente, atravessa toda Ceilândia e chega em Taguatinga, que estão sendo afetados pelas obras de modernização da via. A avenida está ganhando ares mais moderno, com mais espaço para pedestres, ciclovia, pista para ônibus e organização nos estacionamentos, mas muitos comerciantes reclamam da perda de movimento.

Entre obra e dificuldade

A obra é necessária e vem sendo reclamada pela população há pelo menos uma década, principalmente por causa da confusão no trânsito e a insegurança dos pedestres. Mas é óbvio que trouxe transtornos, até porque até o sistema de águas pluviais está sendo modernizado, o que limita o número de estacionamentos. Os empresários, que já vinham das dificuldades impostas pela pandemia, reclama da dificuldade que os clientes têm de acessar as lojas.

Um lado da moeda…

Ibaneis pediu explicitamente ao presidente do BrB, Paulo Henrique Costa, que abra linha de crédito facilitado para que os empresários possam manter seus negócios abertos enquanto durar a obra. O pedido teve testemunhas de peso: foi feito durante a reunião do Lide, que reúne os mais poderosos empresários do Distrito Federal, e que aplaudiram a iniciativa do governador em buscar ajuda para pequenos empresários.

Outro lado da moeda…

Mas não são apenas as obras que estão fechando portas de empresas na Avenida Hélio Prates. De olho na valorização imobiliária depois da modernização da via, os proprietários dos imóveis já estão exigindo reajuste dos alugueis, o que fica difícil para os comerciantes, especialmente num momento de tripla dificuldade: pandemia, crise econômica e falta de movimento.

Primeiras quadras prontas

A luz no fim do túnel chega em, no máximo, três semanas, quando está prevista a entrega das duas primeiras quadras completamente revitalizadas, incluindo paisagismo pronto. Isso vai mostrar à população o que será feito em toda a avenida.

Proselitismo em ação

Enquanto isso, políticos da oposição aproveitam para fazer proselitismo contra a ação do governo. O senador Izalci Lucas (PSDB) tem publicado vídeos nas redes sociais mostrando todo o negativismo de sua personalidade e insuflando a dificuldade dos empresários, sem dar sequer uma alternativa para ajuda-los a sair da crise. É o tipo da crítica vazia, que não dura muito.