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AGORA-DF
1 de fevereiro, 2025Na guerra da política não existe verdade A guerra vai ser bruta na campanha eleitoral do DF. O pessoal ligado ao presidente Bolsonaro tentou plantar a notícia de que a deputada federal Flávia Arruda teria desistido da campanha ao Senado. Mentira deslavada. Flávia reafirmou a disposição de concorrer, inclusive mantendo os anúncios do Partido Liberal …
Na guerra da política não existe verdade
A guerra vai ser bruta na campanha eleitoral do DF. O pessoal ligado ao presidente Bolsonaro tentou plantar a notícia de que a deputada federal Flávia Arruda teria desistido da campanha ao Senado. Mentira deslavada. Flávia reafirmou a disposição de concorrer, inclusive mantendo os anúncios do Partido Liberal que já estão no ar, quando ela aparece ao lado do governador Ibaneis Rocha, tendo ao fundo as obras do viaduto do Recanto das Emas.
Urubus sobrevoam
Se Flávia vai manter o acordo com Ibaneis, só o tempo dirá, embora os urubus da traição já estejam sobrevoando as hostes liberais.
Perguntas para Damares
Blogueiros e a imprensa em geral têm procurado a ex-ministra Damares para fazer entrevistas, mas têm dado com a porta na cara. Ela não parece disposta a conversar por enquanto, até porque está tomando pé da situação. Mas os maldosos de plantão já começam a elaborar perguntas que possam ser feitas a ela, como as que vêm a seguir:
– Como a senhora aprendeu a pular de pára-quedas?
– Já viu as goiabeiras de Brazlândia?
– Sabe onde fica o Guará? E o Cruzeiro?
– Porque a senhora veio parar na eleição do DF?
Rosilene é pule de dez
O PT adiou de novo a oitiva de seus filiados do Distrito Federal para escolher se preferem o ex-deputado federal Geraldo Magela ou a sindicalista Rosilene Corrêa como candidato do partido ao senado. Magela está em desvantagem, até porque foi fragorosamente derrotado na última eleição, quando tentou uma vaga na Câmara Legislativa. O raciocínio é pragmático: para o Senado é que não terá nenhuma chance…
Notícia velha
O PT brasiliense vai mesmo engolir o distrital Leandro Grass, do PV, como o candidato da esquerda ao Governo do Distrito Federal.
Rebeldia reaparece
A executiva nacional do partido empurrou o nome de Leandro Grass goela abaixo dos petistas, disfarçada como “recomendação”, mas que na verdade é uma ordem que veio direta de Lula. Mas o espírito rebelde dos petistas aflora: tem muita gente pregando desobediência no formato do voto nulo.
A fraqueza verde
Os petistas raiz não engole o fato de que, nas eleições de 2018, Leandro Grass foi o último colocado. Filiado à Rede, obteve raquíticos 6.578 votos, suficiente para conquistar a 24ª vaga de deputado distrital graças à coligação. Os petistas superaram, com folga, Grass nas urnas: Chico Vigilante (20.975 votos), Arlete Sampaio (15.537), Ricardo Vale (7.909) e Magela (7.544). Quando os petistas olham esses números, ficam procurando onde está a força eleitoral de Grass para chegar ao Buriti. É a chamada vergonha alheia.
O medo de repetir mico
Grass, acreditam os petistas, não tem nada a contribuir com a campanha de Lula, principal objetivo da legenda. Ele pode passar pelo mesmo mico que Agnelo Queiroz em 2010, quando, também imposto por Lula – ou melhor, pela falecida D. Marisa –, foi candidato ao Palácio do Buriti, enquanto Dilma Rousseff concorria à Presidência da República. Num grande comício do PT em Brasília, Agnelo teve que ouvir a então candidata à presidência se referir a ele apenas como “nosso candidato a governador”. Ela simplesmente não sabia o nome do companheiro.
Trocando as bolas
Não foi o único mico constrangedor que Agnelo passou. Em 2011, em discurso durante a 4ª Marcha das Margaridas, a presidente eleita Dilma trocou o nome do governador eleito do DF. Chamou-o de “Agnelo Rossi”. Rossi é o sobrenome do então ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que à época enfrentava denúncias de irregularidades na pasta. Para ela, Agnelo Queiroz continuava sendo um ilustre desconhecido.