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Um maior abandonado na política do DF

As línguas maldosas dizem que Rafael Parente, que se apresenta como pré-candidato do PSB ao GDF, está com o olhar perdido e cantarolando pela cidade: “eu tou perdido, sem pai nem mãe, bem na porta da tua casa”. É um maior abandonado pelo tutor, Rodrigo Rollemberg, que parece ter se encantado com a possibilidade do senador Reguffe (União) se candidatar ao cargo do governador. No dia em que se esbarraram, Rollemberg chegou a cochichar – mas foi ouvido por outros – no ouvido de Reguffe: “Precisamos nos encontrar.

Mentiras sinceras

Parente está fingindo que ficou satisfeito com Reguffe e até abraçou o concorrente. Mas pelos cantos, continua cantando: “Raspas e restos me interessam, pequenas porções de ilusão, mentiras sinceras me interessam”.

Fim de uma aventura

O fato é que uma candidatura de Reguffe inviabiliza a aventura de Rafael Parente que parece estar brincando com o eleitor ao buscar o cargo mais alto da política local sem qualquer experiência anterior. Os aliados podem até dizer que seria o mesmo caso de Ibaneis Rocha, mas escondem o fato de que o atual governador já tinha experiência eleitoral, ainda que classista, como presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Por que houve a demissão?

Aliás, como presidente da OAB Ibaneis foi um calo na administração de Agnelo Queiróz, com vários questionamentos sobre decisões no mínimo polêmicas do governo. Ou seja, sabia fazer oposição, sabia apoiar e já sabia como fazer política. Parente só tem a experiência de ter sido secretário de Educação do próprio Ibaneis. Aliás, a campanha eleitoral é o lugar certo para o governador porque demitiu Rafael Parente.

Desejo de vingança

Sabe-se que Rafael Parente fez uma administração vacilante, tentando agradar ao governo e ao Sindicato dos Professores, ficou em cima do muro quando o assunto eram as escolas cívico-militares implantadas no DF e não conseguiu fazer a expansão da rede pública na velocidade que o governador pedia. A candidatura dele ao GDF, aliás, é interpretada pelos aliados de Ibaneis apenas como um mesquinho ato de vingança. Será?

Piquenique sem faca

Não convide para o mesmo piquenique o senador Izalci Lucas (PSDB) e o presidente do PSC, Luiz Felipe Belmonte. Se convidar pelo menos não leve faca. Belmonte é suplente de Izalci, mas também é marido da deputada Paula Belmonte (Cid) que tem no senador o maior impedimento para ser candidata a vice ou até mesmo a governadora.

Na rua, tirando o atraso

Depois de ficar dois anos isolado – embora tenha dado expediente todos os dias no palácio do Buriti – por causa da pandemia, o governador Ibaneis Rocha volta às ruas com vontade de tirar o atraso. Hoje (29) ele passou o dia em Planaltina e no Itapoã, fazendo entregas e visitando empresários, especialmente comerciantes. E aproveitou para lançar a obra da expansão do Hospital Regional de Planaltina.

Túnel em fase final

Na terça-feira (28), o governador esteve em Taguatinga participando da inauguração do novo salão da Associação Comercial e Industrial da cidade (Acit), quando prometeu renovar por mais 30 anos a concessão de uso do terreno onde fica a entidade. Na mesma ocasião ele anunciou a liberação da primeira etapa do Túnel de Taguatinga, a ligação de Ceilândia
para o Plano Piloto, para as próximas semanas.

Mais do que em 20 anos

Ibaneis lembrou que só nos últimos três anos e meio – período de sua gestão – o GDF aplicou R$ 600 milhões em Taguatinga. “Mais do que a soma do que foi investido por meus antecessores nos últimos 20 anos”, ressaltou.

Mais empregos em Taguatinga

Os empresários de Taguatinga também foram surpreendidos com a entrega das três primeiras escrituras do programa Desenvolve-DF (Apoio ao Empreendimento Produtivo do DF) para empresas que se comprometem a erguer novos negócios e criar empregos. Mais 97 concessões serão entregues ainda este ano.