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1 de fevereiro, 2025

PTB pode mudar direção no DF Os partidos políticos continuam se ajeitando na fase pré-eleitoral. Depois do Pros mudar a direção – mas reafirmar apoio à reeleição de Ibaneis Rocha – o PTB pode mudar a direção. O atual presidente, Paulinho Roriz, quer que o partido faça oposição ao governador, mas a maioria dos candidatos …

PTB pode mudar direção no DF

Os partidos políticos continuam se ajeitando na fase pré-eleitoral. Depois do Pros mudar a direção – mas reafirmar apoio à reeleição de Ibaneis Rocha – o PTB pode mudar a direção. O atual presidente, Paulinho Roriz, quer que o partido faça oposição ao governador, mas a maioria dos candidatos prefere apoiar Ibaneis, incluindo a maior esperança de votos, a ex-Secretária da Mulher, Erika Filippelli.

Disputa entre ex-secretários

Erika, que fez um belo trabalho no governo Ibaneis, trabalha abertamente pelo apoio ao governador. Paulinho, que nunca teve os votos ou o carisma da família Roriz, também esteve no governo Ibaneis como Secretario do Entorno, mas não deixou legado. A sua principal bandeira, a recuperação da via férrea para Luziânia, foi um fiasco, mesmo depois de ter feito uma viagem inaugural. Mesmo assim não gostou de ser demitido.

Da mágoa à vingança

É uma história muito parecida com a de Rafael Parente, demitido da Secretaria de Educação por incompetência. A mágoa se transforma no desejo de vingança.

ICMS: O tamanho do rombo

O governador Ibaneis Rocha apresentou a conta da redução do ICMS para combustíveis no DF: um rombo de R$ 1,5 bilhão nas contas públicas. Para se precaver, o governador já havia contingenciado R$ 500 milhões, mas o aperto terá que ser bem maior. “É lei, temos que cumprir”, disse, ainda que preocupado para não deixar
as obras pararem e não afetar os programas sociais.

“Não o conheci”

Ibaneis continua sem dar muita bola para o politicamente correto. O governador foi perguntado sobre o ex-ministro da cultura Sérgio Rouanet, morto hoje (4) e respondeu sem disfarçar: “Não o conheci, não posso falar nada”. Mas não se recusou a falar da lei de incentivo cultural que leva o nome do criador: “Foi uma Lei importante, serviu durante muito tempo, mas que precisa evoluir, como tudo”, disse.

Transtorno sem prejuízo

O GDF não para de lançar e de inaugurar obras. Ao visitar a construção do viaduto do Sudoeste, o governador Ibaneis Rocha disse que não teme o impacto eleitoral dos transtornos que as obras trazem. “São obras esperadas há muito tempo. O túnel de Taguatinga, por exemplo, é esperado há 20 anos. E essas obras vão trazer muito conforto; no Sudoeste temos engarrafamentos diários e pesados. A população tem aprovado”, disse.

Internet contra políticos

A internet é uma criação revolucionária, facilitou a vida de muita gente, mas tem o inconveniente de funcionar como uma memória permanente. Para alguns políticos, é mortal. Com uma breve busca é possível encontrar antigos anúncios de governos passados, especialmente alguns que nunca devem ser esquecidos, caso de uma preciosidade que voltou a circular em alguns grupos, como a que justifica porque o governo de Rodrigo Rollemberg maltratou tanto os servidores públicos.

Mentirinha para justificar

O apresentador bem-apessoado diz que o governo economizou muito, mas que ainda faltava cobrir um rombo de R$ 900 milhões. Diz que o governo cortou despesas, diminuiu secretarias e extinguiu cargos. O rapaz também soltou uma peta dizendo que os servidores representam 7% da população do DF mas consomem 77% das receitas – tudo para dizer que não daria aumento a 32 categorias, inclusive a terceira parcela que já havia sido aprovada.

Desenvolver para quê?

Em momento nenhum o apresentador fala de alguma ação do governo para aumentar a arrecadação, promover desenvolvimento, criar empregos ou atrair empresas. É um cenário de desolação. Aí é possível comparar com as ações de Ibaneis Rocha, que se empenhou no ajuste das contas – e Rollemberg deixou um rombo estimado em R$ 7,5 bilhões – investindo em ações de progresso. E fazendo as obras e ações que não foram feitas no governo passado.

Servidor desvalorizado

O que fica claro no anúncio é o desprezo pelo servidor público, ainda mais se comprado com os benefícios que o atual governo já concedeu, como o pagamento da esquecida terceira parcela do reajuste dado ainda no governo de Agnelo e principalmente o plano de saúde.

 

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